Olá amorecos!! Prontos para começarmos essa estória? Espero que sim! Não se esqueçam da estrelinha e dos comentários. Beijos e abraços. BOA LEITURA!
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TEXTO SEM REVISÃO.
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POSTAGENS: TODA QUINTA-FEIRA
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FRANCESCA ESPOSITO
Morta.
Preferia está morta. Que meu pai tivesse me matado ao em vez de ter me vendido, mas não... para ele não era castigo o suficiente, me matar seria fácil demais para mim, já me vender... seria lucrativo para ele e torturante para mim.
Foi por isso que fugir, não que tenha dado certo, fui ingênua em pensar que conseguiria viver livre, pensar que poderia pedir ajuda, que meu comprador não me acharia.
Viro meu rosto para o lado fechando meus olhos, não querendo ver o homem sobre mim, meu "mestre", é assim que ele gosta de ser chamado. Dono do meu corpo. Uma lágrima escorre pela minha bochecha. Me sinto cansada. Profundamente esgotada.
Purgatório.
É o que significa esse lugar para mim, um tipo de punição por eu ter falhado. Como filha, como noiva e como pessoa. Estou pagando por falhar, não se forte o suficiente e lutar. Falhei comigo mesma e agora estou aqui. Presa nessa gaiola. Meu corpo já não é mais meu, bem... ele nunca foi para dizer a verdade, meu pai sempre foi meu dono. As marcas em minhas costas é a prova de que eu nunca estive no controle, sempre um objeto para ser usado, moldado para fins lucrativos.
Dói, meu Deus, como dói.
Pensei que com o tempo eu me acostumaria, assim como me acostumei com as surras que levava por cada coisa de errada, cada pequena falha que eu cometia, no entanto, não consigo. Não há como evitar a dor que sinto toda vez que ele vem até a mim.
Sou um objeto. Experimento para um e objeto de prazer para outro.
— Olhe para mim. — Ouço sua voz, sinto sua mão em meu queixo, minha cabeça é virada. — Abra os olhos e olhe para mim. — comanda com irritação.
Respirando fundo, abro os olhos, por uns segundos tudo está embaçado por causa das lágrimas, mas logo começo a ver melhor
Ele sorrir satisfeito.
— Quem eu sou? — pergunta.
— Meu mestre.
— Quem eu sou? — repete.
— Meu mestre.
— Não se esqueça disso, nunca. — diz, batendo dentro de mim de forma abruta. Mordo meus lábios evitando gritar. — Ninguém, nunca, te tirará de mim, lembre-se disso. Você é minha, sou seu mestre e sempre irá me pertencer. — grunhe.
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HECTOR CALLAHAN
Faço uma pequena careta quando entramos no lugar que parece mais como uma floresta ou acho que é assim que Ava quis que se parecesse. Totalmente amador e sem graça. O que essa mulher tem na cabeça? Não que eu a esteja julgando, não me importo com nada disso.
Cada pessoa faz o que bem quiser da sua vida, nós traficamos drogas, armas, desviamos dinheiro, enganamos e manipulamos. Já Ava, ela coleciona pessoas. Sei que devia me importar, que o que ela faz é repugnante para os outros, todavia, não há esse sentimento em mim.
Nunca houve. Contudo sou bom em fingir, faço isso desde muito jovem quando meus pais perceberam que eu não expressava emoções, que não me importava se alguém tinha se machucado, morrido ou se estava sofrendo. Eu só não me importava, não tinha essa coisa de compaixão em mim. Era indiferente aos que os outros estavam sentindo, ao que eles queriam ou com quem se importavam, e por causa disse tive meus pais me ensinando quando devo fingir me importar, as expressões que tenho que fazer. E sou muito, muito bom nisso.
Adentro no local olhando a minha volta, há várias gaiolas espalhadas pelo lugar com pessoas dentro. Cada uma delas em um estado de debilitação diferente, todas encolhidas nos olhando com temor.
Dou um pequeno sorrisinho. Ouço os passos dos outros atrás de mim, eles fazem uma varredura do lugar e começam a abrirem as gaiolas libertando as pessoas. Eu tenho apenas um interesse, Francesca Esposito.
Não é algo que estou acostumado, esse interesse repentino em algo ou alguém, no entanto no momento que a vi na foto, frágil, delicada e com um olhar vazio, eu sabia que tinha que encontra-la, por qual motivo eu não faço ideia, mas sempre fui assim, quando vejo algo que quero eu apenas tomo, quando tenho o desejo de fazer algo eu apenas faço, não me importo com as consequências ou com quantos corpos deixarei para trás.
— Hector, achamos Francesca. — Ouço a voz de Caspen pelo ponto de comunicação em meu ouvido.
Ele me dá sua localização, a passos firmes, caminho até onde ele está, é quando vejo Dominic com Zoe e uma Ava contida. Olho em volta procurando por Caspen, até que o vejo parado de frente a uma gaiola olhando para a pessoa que está dentro.
— É ela? — pergunto ficando ao lado dele.
A garota que vi na foto meses atrás é totalmente diferente da garota que está deitada no meio da cama toda encolhida, frágil pra caralho, como se ela fosse quebrar caso se mexesse.
— Sim, essa é Francesca, ela não se move, está assim desde quando cheguei. — Zoe diz. Dou um aceno.
Passo por Caspen indo até a gaiola, faço uma pequena careta para a coisa grande e dourada, tudo muito exagerado. Cafona se me perguntar. Abro a gaiola e entro.
— O que está fazendo? — Meu primo questiona.
Não o respondo, me aproximo mais da cama onde Francesca está, me agacho, toco seu pulso delicado sentindo o pulsar de sua veia. Fraco, muito fraco.
— Hector? — Aléssio chama, não olho para ele, não tenho que dá satisfação a ninguém.
— Ela está viva, mal, muito mal, mas viva. — É tudo o que eles terão de mim nesse momento.
Tomando minha decisão, pego seu corpo frágil, seguro-a contra mim, ela solta um pequeno resmungo, seu corpo tremendo contra o meu.
— Shii... está tudo bem, estou te levando para casa. — sussurro baixinho só para ela ouvir.
Olho para ela, tiro um fio de cabelo do seu rosto, seus olhos se abrem... porra... violeta, seus olhos são a porra de um violeta, o mais lindo que já vi.
— Casa. — resmunga ela.
Minha.
Francesca Esposito é minha pose.
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PROTEGIDA PELA MÁFIA - Aos olhos da máfia - Os Callahan's - 4
RomancePlágio é Crime!! . . Esse livro está registrado e tenho todo o direito pela obra! DIAS DE POSTAGEM - TODAS AS QUINTAS-FEIRAS