Alya Black, criada como uma Selwyn. Nascida para ser a melhor.
A loira não era uma Bruxa qualquer, nascida de duas super famílias e destinada a uma tão grande quanto, a garota de nome de estrela tinha que lidar com algo fora do planejando. Sonhos es...
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Seus passos eram leves e seu corpo estava abaixado. Era um espaço frio, a pessoa a sua frente fez algo, que fez uma movimentação estranha parar. Alya agradeceu, já irritada com aquele lugar sujo e úmido, que deixaria seu cabelo bagunçado.
A loira a sua frente, consideravelmente mais alta, andou mais rápido, e indicou com os dedos para ela também corresse. Black odiou novamente. Principalmente quando obedeceu sem controle, seus olhos estudando tudo com curiosidade e rapidez.
—— Mais rápido —— a loira mais alta disse, próxima a uma porta aparentemente pesada —— Temos que organizar essa festa logo.
Alya franziu o nariz. Sem entender o porquê de ter que organizar algo, quando sabia que poderia apenas pedir a alguém, que tudo estaria pronto em questão de horas. Aquilo não fazia sentido algum para sua mente conturbada, estava estudando sobre princípios de necromancia, Triana se irritando com a luz que emanava de sua varinha, e ela se trancando em sua cama.
Mas quando entrou na sala estranha, que tinha paredes com garras, e muita sujeira, sua mente avisou, que estava na verdade em mais uma visão, que Celeste tentava de mostrar algo. Na realidade, era a continuação da visão anterior.
A pessoa a sua frente sorrio quando notou que a Potter estava no ambiente também, e indicou outra sala. Seus passos seguiram naquela direção, usando tênis branco, que Alya nunca usaria pessoalmente. E iluminou o espaço com sua varinha, Céu fez o mesmo.
A Black então sentiu o coração doer, seus olhos focando na pessoa a sua frente, agora em reconhecimento. Sua garganta doeu, e ela queria mesmo a chamar de mãe, já que a sua frente, Stella Shafiq sorria para a Potter.
Lyra então, teve inveja novamente. Celeste conhecia sua mãe. Eram amigas. Ao ponto de estarem planejando uma festa juntas.
—— Já volto Céu, vou buscar umas bebidas, libere esse espaço... já volto.
A loira mais nova teve vontade de ir atrás da visão de sua mãe, de passar mais tempo com ela. Queria dizer a ela para não ficar com Sirius, para continuar viva, não se meter em problemas.
Mas aquela não era sua vida, não eram suas memórias, então teve que se ver Celeste virar o corpo e arrumar algumas mesas próximas.
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Quando Alya voltou ao próprio corpo, sentiu seu travesseiro úmido, e empurrou seu livro para longe. Sentia o desespero crescer contra seu peito, e não conseguia parar de chorar.
Algo dentro dela se agitou. E ela teve a sensação de que poderia fazer todo aquele castelo desmoronar.
Segurando sua varinha com força, e ainda iluminando tudo. A Black se retirou do quarto, seguindo até os dormitórios masculinos. Seus passos conheciam aquele caminho com leveza, mas ela mal o via, tudo nublado por lágrimas.
