Uma promessa para seguir - Lawlu

Um alguém qualquer

Luffy-ya? Aquele virgem da cafeteria é irmão de um revolucionário? Como essa merda pode ser possível?

De repente, minha mão soa, sinto minha cabeça girar e com isso um tremolo repentino toma conta do meu corpo. Que merda!

- Law? Está tudo bem? - Corazón pergunta atenciosamente, me tirando do transe de nervosismo em que eu estava. 

Corazón me lança um olhar sério. - Você não conhece essa pessoa, certo?   

O que eu poderia falar? Eu odeio mentir para ele, mas preciso pensar melhor. - Eu… não o conheço. Infelizmente não conheço... - murmuro enquanto olho para os lados, torcendo para que ele acredite em minha palavra.

- Certo. Quero que encontre esse garoto e vire... Um conhecido dele. 

- Conhecido? Mas - Corazón interrompe. - Se você simplesmente trouxer ele à força, o pivete pode simplesmente fechar o bico e ser torturado até a morte. Você sabe o quanto aquela organização é sigilosa. E você também sabe que não toleramos nem um tipo de traição.

Se eu falar que conheço o garoto, isso soaria como uma traição? Não quero nem pensar no que fariam comigo.

- Não minta para mim Law. Você conhece ele? - Ele questiona novamente, me lançando um olhar frio e objetivo.

- Não! Eu já disse. Eu não conheço esse Luffy.

- Você vai fazer o que estamos combinando, não vai?

- Claro. Sem desentendimentos.

- Bom, então você já está dispensado. Espero que tenha entendido. - Me levando confidente e logo depois me retiro do escritório.

Enquanto vou andando até a saída, fico pensando em como eu ganharia a confiança do pivete. 

Talvez isso fosse mais fácil de se realizar, já que ele é alguém que eu “conheço”. Mas, entretanto, ele seria bem mais fácil de ser manipulado, já que ele aparenta ser só mais um virgem emocionado. O qual é claro, eu pretendo manter relações.  

Talvez Robin possa me ajudar.

Sem pensar duas vezes, digito o contato dela e penso em como eu poderia explicar a situação, mas antes que eu pensasse melhor, a morena me atende de imediato.

- Law? Tá tudo bem?

- Sim, tudo bem. Eu... Eu preciso... - De repente, eu lembro de como Nami e Robin são próximas.

- Sim?

- Eu preciso falar com você. É bem particular na verdade. Como posso te encontrar?

Robin diz que estava em um restaurante não tão longe de onde eu estava. Vou em direção ao meu carro e o conduzo rapidamente para o lugar marcado.

Me preocupa a ideia de falar sobre como eu quero me aproximar de Luffy para Robin. Eu deveria mentir, falando que vi interesse nele? Se eu simplesmente falar a verdade, talvez Robin possa não gostar, já que está com Nami, e Nami e Luffy são bastante próximos pelo pouco que observei. Não será uma tarefa fácil mentir para ela... Já nos conhecemos há tanto tempo.

Chego na cafeteria e logo avisto Robin sentada um pouco mais afastada em uma mesa colada na parede em frente a uma janela larga de vidro. O local é arejado e me parece bastante acolhedor.

Vou em direção a mesa e me sento em frente a ela.

- Ia perguntar como estava, mas não faz muito tempo que perguntei, não é mesmo? - A morena dá uma risada descontraída. - O que seria tão particular para marcar um encontro a sós comigo? Você sabe que...