Capítulo 18

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Enquanto Sophie continuava sem saber o que tinha acontecido ao seu cabelo, esta preparava-se, simultaneamente, para deixar o estabelecimento hospitalar.
Eram seis da tarde e ainda ninguém a tinha vindo buscar. Ela suspirava profundamente até que sentiu alguém a abrir a porta do quarto.
- Oh... És tu outra vez. Então agora que não trazes bata devo chamar-te doutor ou nem por isso? - comentara a rapariga divertidamente.
- Sophie senta-te aqui. Há algo que ainda ninguém te contou, inclusive eu... - a rapariga sentara-se numa cadeira perto de Christian e estava preocupada com a sua expressão facial. - Durante a cirurgia... bem, nós... médicos... vimo-nos obrigados... a... a...
- Porra Chris! Fala de uma vez. Seja qual for o assunto eu vou aguentar - disse a rapariga olhando para ele olhos nos olhos.
- Está bem. Aqui vai. Durante a cirurgia tiveram de te cortar o cabelo... - a rapariga olhara para ele com expressão de indiferença até que ele continuou a frases - ...Todo!
- A sério...? - disse ela cabisbaixa e com uma lágrima a escorregar-lhe pela face. - Bem mas ao menos valeu a pena. É da maneira que ele vai crescer forte outra vez. Tal como alguém me disse, primeiro a saúde depois a beleza. - o jovem médico abraçou-a como forma de reconforto, deu-lhe um beijo na bocheca, levantou-se e estendeu-lhe a mão.
- Vamos para casa princesa?
- Sim... Vamos. - ela suspirou e fez um último pedido antes de abandonar o local. - Vens comigo a um espelho para poder ver o mesmo que os outros irão ver quando chegar a casa?
- É claro que sim. - Chris levou-a até ao espelho mais próximo, tapando-lhe os olhos com as mãos. - Estás pronta? - a rapariga acenou com a cabeça respondendo afirmativamente à questão colocada e então ele deixara-a contemplar a beleza intacta apesar do sucedido.
Sophie por mais que quisesse gritar de tristeza, teve ainda coragem de dizer ao amigo que ele estava com pior cara do que ela. Depois de terem brincado um pouco com a situação a rapariga voltou a pegar nas suas coisa.
Chegando finalmente à porta principal, suspirou novamente e colocou o pé fora da do hospital. No instante em que Christian estava a abrir-lhe a porta do carro ouvira alguém chamar por si.

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