Capítulo 20

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A sua maior inimiga estava lá. Na verdade toda a gente estava lá. Amigos, família, alguns vizinhos, mas quem ela queria a ver não estava lá. Sophie tentou afastar-se da tal rapariga antes que ela tentasse arranjar problemas mas a dona da casa chamara-as de imediato para jantar. Durante a hora da refeição a rapariga mal tinha tocado no prato.
- Avó, dás-me licença para ir para o quarto?
- Mal comeste, querida. Mas podes, vai lá que eu já te levo um chá.
Sophie mal se arrastava pelas escadas e de um momento para o outro ela começou a ver tudo escuro, a sua cabeça a andar à roda. O primeiro instinto que teve foi chamar pelo seu amigo Christian.
- Sophie! - e enquanto gritava pelo nome dela e lhe dava palmadinhas na face para ela acordar, mandava toda a gente afastar-se para ela poder respirar. A rapariga começara outra vez a reagir e então abriu os olhos. - Magoaste-te?
- Não... Chris o que se passou afinal?
- Desmaiaste. Queres ir ao hospital?
- Não é preciso, eu só quero descansar.
E o médico levou-a ao colo até ao seu quarto, a rapariga tremia de frio, estava fria, algo não estava bem. Bella acompanhou-os até ao quarto, ajudou a irmã a trocar de roupa e quando ela virou costas, a sua pequena já tinha adormecido.
Enquanto desciam as escadas, Bella e Christian conversavam sobre Sophie e sobre tudo pelo o que ela passou e estava a passar. O médico explicava os processos médicos que tinham feito e o tratamento pelo qual iria passar. Era bom ter alguém com quem falar sobre este tipo de coisas. Alguém que o entendesse.
A recém-chegada parou o rapaz e mandou senta-lo nas escadas visto que na sala estava muita gente e não conseguiriam falar sossegados.
- Então e os teus sentimentos por ela?
- Sabes Bella, acho que por vezes não devemos olhar para alguém e dizer imediatamente se gostaríamos de ser feliz com essa pessoa. A verdade é que, sim eu gostei muito da tua irmã, mas ela tem uma grande paixão pelo Francis não teria a mínima hipóteses.
- Sim, apesar de ele não estar aqui... Ela tem medo que ele esteja magoado com ela por causa...
- Do que nós estavamos a conversar quando ela saiu da sala de operações, sim, eu sei. Voltando ao que tinhas perguntado, eu já superei aquele amor não correspondido e acho que já vou a caminho de outro. Mas então e tu? Não arranjaste ninguém em África?
- Não. Na verdade quem eu gosto está cá, e bem perto de mim.
Eles olharam-se nos olhos. Os seus rostos aproximavam-se cada vez mais. As suas pulsações tinham começado a acelerar. O rapaz pousara a mão direita no rosto dela e a esquerda na sua cintura. Quando os seus lábios se encontraram a enfermeira colocou as suas mãos à volta do pescoço dele e a mão esquerda passava pelo cabelo.

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Hey Hey Hey
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