Capítulo 2

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Sophie e Francis conheceram-se na escola de música da cidade e ao longo dos anos foram-se tornando grandes amigos.
Depois de finalizar os estudos Francis arranjara trabalho numa companhia de transportes e devido a isso foi obrigado a afastar-se da escola de música. Foram dois anos sem ter notícias dele.
No início desses dois anos, Sophie fora convidada a tocar órgão na igreja da cidade para subsituir Francis, que tocava lá desde muito novo.
Passados esse tempo voltaram a ver-se no grupo coral e o sentimento de Sophie por ele começara a crescer.
Ela apaixonara-se por ele pela forma de como a tratava. Era carinhoso, atencioso era tudo o que a jovem gostava num rapaz e por isso sentia-se protegida mas na verdade ela estava completamente apaixonada.

Então a rapariga parou à porta dessa casa e tentou imaginar uma vida com ele.
Ouviu-se o motor de um carro a trabalhar e a jovem rapariga sem mais demoras, com medo de se cruzar com ele, seguiu rumo a casa com um passo mais apressado.
Chegando a casa encontrou um carro bege parado à porta de sua casa. O facto de haver muito carros iguais, por momentos, reconfortou-a mas apercebeu-se que na passagem por casa do seu amado o carro dele não estava lá e por isso mesmo não ficou aliviada.
Infelizmente o seu pensamento estava certo. Entrou em casa como se nada fosse e encontrou-o na sala de estar a tomar café com a avó.
- Sophie deves de estar cheia de frio. - exclamara a avó num tom preocupado.
- Avó podes chegar ao meu quarto, por favor. Preciso de falar contigo sobre o Hulk. - O cão já não comia há dois dias e decidiram leva-lo ao veterinário. Quando a consulta acabou então Sophie tinha seguido caminho para o jardim.
A jovem toda estressada perguntou a senhora o que fazia ali o rapaz que a deixava perdida de amores.
- O teu amigo disse-me que precisava de falar contigo, que era importante, e como não estavas mandei-o entrar.
- Está bem... Olha serias a melhor avó do mundo se nos deixasses a sós. - E nisto deu um beijo na cara à avó. Ela sabia da paixão da sua neta e lá no fundo, apesar de lhe dizer que o amor só faz sofrer, ela era a maior apoiante do casal.
- A minha avó disse que querias falar comigo? - perguntara Sophie ao mesmo tempo que enxugava o seu cabelo encharcado com uma toalha.
- Sim. Na verdade gostava que viesses comigo a um sítio.
- Agora? Com esta chuva?
- Onde te irei levar não está a chover.
- Eu preciso de ir tomar um banho e então podemos ir. - afirmou com um enorme sorriso na cara.

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