- Está tudo bem Sophie? Ficaste a olhar para o vazio... - comentou ele enquanto o seu olhar se desviava da tal rapariga.
- Sim apenas estava a pensar numa coisa.
A rapariga tirara o telemóvel da mala para ver as horas e quando deu conta Francis tinha desaparecido. Olhou várias vezes em seu redor e nada, sem sinais dele.
No exato momento em que a jovem estava a pedir a conta para se ir embora, começa a aproximar-se um grupo de músicos que tocavam uma música romântica. Francis seguia-se atrás deles e chegando ao pé de Sophie, subiu para uma cadeira e gritou:
- Sophie eu amo-te! Aceitas namorar comigo?
Ela olhou para ele com ar de quem vai aceitar mas o facto de ter feito o pedido em público deixou-a constrangida e por isso pegara na mala e saira daquele lugar a correr.
O rapaz preocupado tentara apanha-la mas não consegui. Telefonou a todas as suas amigas para saber se a menina lá estava mas a resposta foi não. Em casa também não estava. Só podia estar num certo lugar, o jardim.
Enquanto regressava ao carro, Francis sentia um aperto no peito, um mau pressentimento, e, interrompendo o seu pensamento, o telemóvel começara a tocar.
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Não desisti
RomanceO que pode acontecer se nunca admitirmos os nossos sentimentos? O provável será dizermos que ninguém nos quer e não significamos nada para o mundo, mas a verdade é que não sabemos o que a outra pessoa sente e nunca devemos estar à espera que seja el...
