capítulo 6

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- Estou sim? Quem fala?
- Boa tarde, daqui é do hospital...
- Hospital?! - interrompera o jovem assustado.
- Sim. A menina Sophie acabou de dar entrada nas urgências devido a um atropelamento na rua perto do Jardim Municipal...
- Oh meu Deus! Ela está bem?
- Por enquanto não podemos dar grandes informações, apenas que ela se encontrava inconsciente.
- Eu vou já para aí.
E desligou o telemóvel enquanto entrava no carro. Os seus braços e as suas pernas tremiam como varas verdes. Não lhe veio à memória avisar a avó. Quando chegou ao hospital passou à frente das pessoas que estavam na fila tal como lhe fora ordenado pelo telemóvel.
- Boa tarde, pode-me dizer qual é o estado de saúde da menina Sophie? Acabou à pouco de dar entrada nas urgências.
- Qual é o seu grau de parentesco com ela? - perguntou a secretaria mascando uma pastilha de forma irritante.
Grau de parentesco? Mas porque razão perguntara tal coisa? Estaria Sophie assim tão mal que somente a família mais chegada a poderia ver?
- Somos...apenas...amigos - e deu um suspiro profundo no final da frase. - Foi para mim que ligaram a avisar do sucedido.
- Francis não é? Foi o nome que as testemunhas ouviram antes do impacto e de ficar sem consciência. Foi por isso que o avisaram a si. A menina Sophie continua em coma. Apenas partiu uma costela. Se quiser vê-la, ela está no fundo do corredor à direita.
Correra imediatamente naquela direção. Parou em frente à porta para recarregar forças.
Quando encarou com a vítima ficou chocado. Entrou, com os olhos cheios de lágrimas,vê sentou-se numa cadeira situada à beira da cama, e segurou-lhe a mão de pele suave. A cada minuto que olhava para ela, as suas lágrimas eram mais contínuas. Nunca pensou vê-la naquele estado.

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Olá caros leitores.
Gostava que deixassem a vossa opinião sobre o que escrevi até aqui e se acham que vale a pena continuar. Espero que a sigam até ao fim. Beijos e abraços e Boa leitura

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