"No dia da minha morte, procure nos confins do mundo a última lembrança da minha alma."
Poseidon morreu hoje e seu último desejo está escrito no mapa do fim do mundo. Escondido de todos e protegido do mundo, o segredo do deus dos deuses será finalme...
-Hmm... acabamos em Helheim, ou ficamos extintos para toda a eternidade. -ele murmura estranhamente, olhando de soslaio para o mais novo- Para que serve essa pergunta?
A loirinha não tira o olhar do horizonte estrelado, se perdendo na bela paisagem cósmica. Seus olhos são iluminados pela luz das estrelas, cativando o mais velho dos irmãos, que não evita comparar os olhos do mais novo com o próprio universo.
-Por nada...
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Ao chegar o sol do amanhecer, Hades na companhia de Zeus marchou em direção ao palácio do tirano do mar. Eles tiveram que informar os nórdicos de sua partida, deixando Hermes para que ele pudesse ficar atento ao que estava acontecendo em Valhalla. As ordens do deus do submundo eram claras:
"Fique de olho nos einherjer."
Após a partida dos irmãos, o deus mensageiro retirou-se do pequeno palácio onde os gregos estão estabelecidos.
Sua ideia é chegar até a periferia da casa dos humanos, e tentar uma primeira abordagem com a maior das Valquírias.
Pelo que ouviu, os intrusos desobedeceram a uma ordem direta de Brunhilde, portanto, para impedir qualquer tentativa daqueles dois mortais, ele deveria recorrer à sua única opção pacífica.
Embora ele não deva confiar na garota de cabelos negros, já que ela também está procurando por suas irmãs. Neste momento, a confiança entre ambos os lados é posta em causa. Todos procuram algo, mas estão unidos pela mesma coisa: Poseidon.
Aqueles mortais falaram de um pergaminho misterioso, embora não pudessem dizer qual era o seu conteúdo. Isso não lhes pertence! Esse objeto deverá passar para as mãos dos gregos, de seu pai e de seus tios; As mãos humanas sujas, especialmente as de Sasaki Kojiro, são indignas de possuir algo tão sagrado.
Hermes suspirou.
"Você não deve e nem vai cair no desespero " pensou ele, parando seus passos. Seu relacionamento familiar sempre foi uma bagunça, desde seu pai imaturo e meio-irmão estúpido até suas conversas estranhas e tensas com seus tios. Porém, sua infância foi; O tratamento que seu falecido tio lhe deu foi diferente. Apesar da constante apatia e falta de emoções, Hermes sempre aproveitava os momentos livres do tirano para se comunicar com ele, seja jogando um jogo de tabuleiro ou aprendendo alguma história antiga.
Esses momentos foram perdidos com o tempo, mas ainda havia algum respeito.
A morte de Poseidon o afetou, embora ele não admitisse isso em voz alta. Seus sentimentos são irrelevantes; O desespero e a tristeza não o farão voltar. Por mais que deseje assassinar o carrasco de seu tio com as próprias mãos, ele sabe que isso não resolverá nada.
Ele retomou seus passos até chegar à casa das Valquírias, localizada no centro da cidade onde os humanos estão estabelecidos. Ele observou os arredores à distância, verificando se nenhum einherjer estava por perto antes de poder se aproximar da estrutura mais proeminente do local com passos firmes. Ele solta um suspiro ao tocar algumas vezes na mãe, voltando à postura com os braços atrás das costas. A porta se abriu, revelando uma jovem com longos cabelos loiros platinados e rosto calmo.
