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oioi amores do meu coração, como vocês estão?
fiz um capítulo um pouco maior para vocês 🫶🏻

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- SUA LOMBRIGA ACORDA.
Dinho batia desesperadamente na porta.

Lily acordou sobressaltada e levantou-se vagarosamente para abrir a porta; ela não entendia nada.

Ele entrou apressado no quarto e se sentou, já em casa.

A menina estava atordoada; o irmão parecia ligado no 220.

- Calma, vamos por partes. Por que está tão cedo aqui?

- Cedo?

Ele a olhava incrédulo.

- Não estou entendendo, irmão.

- LILY, SÃO TRÊS HORAS DA TARDE!

Ele gritava e mostrava o celular.

A menina não acreditava que tinha dormido tanto, mas logo se sentou ao lado do irmão.

- Me explica por que está tão agitado.

- Eu estava trabalhando.

A irmã cortou sua fala ao levantar rapidamente.

- CACETE, O MEU TRABALHO.

Ela pegou seu uniforme no guarda-roupa e correu para o banheiro.

Dinho se levantou e a seguiu; a menina fechou a porta, e ele tentou terminar de falar.

- Lily, deixa eu terminar de falar. Quem mandou não colocar o despertador?

Ele só ouviu uma fala de dentro do banheiro.

- Eu estava no trabalho, né? Aí apareceu o Sérgio, o baterista da banda. Até aí tudo bem, mas fui falar com ele, e ele simplesmente acelerou muito e fingiu que eu não existia.

Lily tinha acabado de se arrumar e abriu a porta.

- Cara, se for para ser, será.

Ela disse indo para seu quarto pegar seu sapato, e o irmão a seguia.

- Não é verdade. Comigo, nunca é. Então, eu tenho que fazer acontecer.

- Olha, boa sorte. Confio no seu potencial, mesmo você sendo um pouquinho esquisito.

- Somos esquisitos, somos irmãos, lindinha.

Ele falava debochando.

- Verdade. Somos Patati e Patatá. Agora tenho que ir.

Ela falava indo em direção à porta.

- Daqui a pouco vou sair também. Estou ajudando um prefeito com a sua campanha.

- Que legal.

Ela falou isso e saiu de casa. Lily trabalhava seis meses nessa lanchonete; ela gostava muito de lá, o salário era bom, e os chefes a tratavam como filha.

Chegando lá na hora certinha, sua chefe já estava esperando; quando a menina pisou na lanchonete, a chefe a mandou atender os outros.

O lugar estava lotado; parecia que estavam dando comida de graça. Ela colocou um avental e anotou cada pedido, seis pedidos em mesas diferentes. Entregou o papel com os pedidos para o cozinheiro e se sentou para esperar.

Depois de alguns minutos, os pedidos estavam prontos. Ela pegou as bandejas e se virou para ir até as mesas; ao virar, viu o menino do parque com um amigo, sentados perto da porta.

Ela terminou de entregar os pedidos que faltavam e foi atendê-los.

Ele foi andando calmamente e tentando não surtar. "Jesus, até os amigos dele são bonitos." Ela pensava enquanto chegava na mesa.

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