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30 de maio de 2022 | Maluquinha

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30 de maio de 2022 | Maluquinha

Lewis tinha certeza que havia pegado uma estrada errada ao querer chegar até a casa de Sebastian. Todavia, como o Vettel esperava que ele soubesse se guiar apenas dando instruções como "depois da árvore de ameixa dobre a esquerda"? Ele nem se lembrava bem como era uma árvore de ameixa. E, agora, estava perdido em algum ponto deserto da Suíça, apenas porque queria chegar a casa de seu amigo.

O Hamilton iria pedir para o alemão terminar com as obras do heliponto, nem que ele mesmo fosse o responsável pela obra. Quem sabe conseguiria convencer a Hanna a montar uma pista de kart no heliponto, assim otimizaria ainda mais o espaço. Boa! Ele poderia tentar aquilo, quando conseguisse achar uma estrada que o levasse ao sítio do Sebastian.

E as soluções de seus problemas começou a ganhar forma, depois que ele dobrou em uma parte da estrada de chão, vendo a silhueta feminina melhor, conforme se aproximava. Ao menos, tinha trazido o seu Maybach S680 no avião, mesmo gastando mais dinheiro que o considerado normal, se sentia bem dentro do seu carro. A estrada, mesmo sendo de terra, o deixava acelerar bem mais que o permitido dentro de Mônaco.

O piloto da Mercedes diminuiu a velocidade, baixando a marcha de maneira manual, tinha retirado o câmbio automático, porque gostava de dirigir. Gostava de mudar as marchas, de pegar o volante e saber que tudo ali era controlado por ele.

Todavia, parecia muito estranho ao número 44, o fato de uma mulher estar andando sozinha no meio de uma estrada deserta. E os olhos castanhos se arregalaram ainda mais, quando ela ergueu os braços para cima, mexendo o quadril de um lado para o outro, antes de acabar soltando um gritinho animado que ele de dentro do carro escutou. Ela aproveitou a posição feita ao dançar - no rebolado - dando um saltinho e girando o corpo no ar, finalmente o vendo se aproximar, travando no canto da estrada.

Maeve morava em Stettfurt, uma das muitas comunas da Suíça, no Cantão Turgóvia desde que se entendia por gente, visto que sua família era praticamente fundadora da cidade pequena. Os Carpinelli tinham uma raiz profunda e eram bem respeitados, mesmo morando a cinco quilômetros, e era por esse motivo que a morena costumava andar da casa na fazenda a pé até a cidade. Normalmente, ninguém passava pela estrada no seu horário de serviço, por conta disso, não tinha o costume de ficar muito atenta, seu pai até mesmo costumava brigar consigo quanto a isso. Mas levando em consideração os ultimos anos, uma briguinha de família já era comum. Então, quando virou o corpo e enxergou aquele carro desconhecido se aproximando, seu coração se acelerou e toda sua pele se arrepiou.

- Devagar, Lewis. - o piloto se recomendou, baixando para a segunda marcha e se aproximando com o velocímetro marcando abaixo de 20 km/h. E ele viu a forma como a mulher parecia ter as mãos trêmulas assim que ele abaixou o vidro - Bom di...

- Meu pai tem uma arma! - Maeve não fazia ideia do motivo de estar gritando com o desconhecido, apenas estava agindo no automático - Ele era militar, então mexer comigo não é a melhor ideia, ainda mais que a cidade é um ovo e segundo a última contagem tinha menos de mil habitantes, o que faz todo mundo se conhecer e provavelmente vão estranhar o fato de estar atrasada e...

ʜᴇᴀᴠᴇɴ ● ʟ.ʜOnde histórias criam vida. Descubra agora