Pequeno urso

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Cameron

A noite estava quente enquanto dirijo para mais um dia de luta, não era como se eu fosse um lutador, mas cuidava de lutadores quase todas as noites da semana, balanço a cabeça e estaciono o meu carro no galpão, onde as lutas aconteciam e saio do carro ando em direção a minha sala de atendimento.

E sou enfermeiro chefe ali e ser um beta era uma exigência do trabalho: Sem hormônios a flor da pele ou um cio no tempo errado, seria um caos se algum ômega entrasse no cio ali no meio de tantos alfas. E lidar com lutadores lesionados no circuito ilegal tinha se tornado a minha rotina a dois anos.

Lavo as minhas mãos e coloco o meu jaleco, arrumo a sala deixando todos os matérias que vou usar de fácil acesso, era sempre preciso fazer suturas ou curativos depois das lutas. A porta se abre e vejo Elliot entrar, ele era clinico geral e comenta animado.

_Soube da novidade?

_Boa noite, Elliot, eu estou bem e você? - Ignoro a fofoca dele, e mesmo que eu fosse um grande fofoqueiro, fazia aquilo para irrita-lo. Ele revira os olhos e responde.

_Estou bem. Vai querer saber ou não, a grande novidade?

Olho para ele e me encosto na maca, peço.

_Me conta.

_Temos um novo lutador no circuito e ele é um dos campeões de Vegas. - Conta e olho para ele com a sobrancelha arqueada, sem entender onde isso era uma boa fofoca? Respondo como se fosse óbvio.

_ Bom o Clyde deve estar feliz com isso.

_Ele está, mas o importante é que o lutador é um gostoso, Wyatt Royce, ou simplesmente pantera.

_O que ele está fazendo aqui em Jeasville? Já que é campeão de Vegas... - Pergunto curioso e Elliot responde.

_As lutas de Vegas estão suspensas e Wyatt veio pra cá. Mas eu juro Cam, aquele homem exala feromônios onde passa e que o Clyde não me escute dizer isso.

Clyde Rissi, era o grande nome por trás das lutas, ele organizava, ia atrás de patrocinadores e lutadores. Ele me contratou assim que sair do meu estagio e não conseguir emprego na área, me ofereceu um salário acima da media e o mais importante: eu faria o que amava e iria conseguir me sustentar sem ajuda dos meus pais. Aceitei o emprego e estava ali.
Quero fazer comentários, mas o celular de Elliot apita e ele me avisa.

_Tenho uma emergência.

_Boa sorte.

Ele sair da sala apressado, olho o relógio e sei que a luta principal deve ter acabado, coloco as luvas e espero pelos lutadores, não demora muito e um homem desconhecido de quase dois metros de alturas, sarado e com a pele molhada de suor e sangue invade a minha sala e se apoia na parede. Clyde aparece e avisa.

_Ele precisa de atendimento.

Aceno com a cabeça e ando até ele, o examino e ele tinha um corte no braço, que olhando de perto parecia ser de uma mordida e um corte no supercílio, peço.

_Deita na maca, vou limpar e fazer suturas.

Ele fica parado ali, parece ignorar as minhas palavras e explico paciente.

_Olha eu tenho um metro e sessenta, e se você não deitar na maca, não vou conseguir fazer o meu trabalho. Então deite.

Ele me encara sem dizer nada e se deita na maca, pego tudo que preciso e limpo os cortes, o desconhecido parecia intrigado, observando cada movimento que faço com curiosidade, aviso.

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