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sem revisão!

Freire's Pov

Passamos mais dois dias em quarentena até sermos liberadas. Os dois últimos dias foram para repetições dos exames. O hospital nos deu uma semana de licença até retomarmos ao trabalho.

Sarah e eu passamos os últimos dias da quarentena  agindo como um casal, apesar de não ter firmado nada. Eu já tava entregue, sempre estive, na verdade, e ela não se mostrava diferente. Eu tava feliz por ter minha galega perto de mim e do meu bebê.

Desde ontem eu não a via. Já estava com saudades e sinceramente não queria passar essa semana longe dela. Tudo bem que trocávamos mensagens e ligações o dia todo como duas adolescentes, mas eu estava mesmo com saudades. Acho que o Jujinho também, já que mexeu pouco desde que saí do hospital. Eu te entendo, bebê.

Estava terminando de fazer um suco quando meu celular vibrou chamando minha atenção. Peguei com pressa achando que era minha galega, mas era a mãe dela, Mabá. A mesma felicidade me tomou, eu adoro essa mulher!

-Oi Mabá, meu amor.

-Minha norinha! Como você está?

-Estou bem e a senhora?

-Estou ótima, querida. Te liguei para chamar para vir almoçar conosco e não aceito não como resposta. Já falei com Louro e com Wash, eles vão passar aí pra te buscar. Traga biquíni. Até já, querida. Beijos.

E desligou sem me dar a chance de responder. Não que eu fosse negar, claro.

Eu ri e fui me aprontar, já que eram 11:10h e painho é o poço da pontualidade.

Tomei um banho rápido, passei hidratante de amora, agora mais do que nunca tenho que cuidar da minha pele, coloquei um biquíni vermelho, conjunto branco de alfaiataria praiano de cintura alta e nos pés minhas inseparáveis havaianas branca com a bandeira do Brasil. Não fiz maquiagem, apenas passei um hidratante labial e um gloss, prendi o cabelo em um coque desajeitado. Completei o look com umas correntes e anéis e ao terminar de passar o perfume, a campainha tocou.

Peguei o sobretudo, a bolsa com documentos, celular, dinheiro e batom e fui atender a porta.

-Painhooo. -Me joguei em seus braços apertando com saudade.

-Minha jujuba, como você está? -Ele perguntou retribuindo o abraço.

-Tô bem, painho e o senhor? Cadê Wash?

-Eu tô ótimo, minha pequena. Wash já foi, vim te buscar.

-Pois vamos.

Saímos do meu ap e fomos conversando o caminho todo. Estava falando pra painho que queria começar a procurar uma casa para me mudar, queria ter espaço pra quando o bebê crescesse e ele me apoiou e se prontificou de me ajudar na busca. Em poucos minutos chegamos a mansão Andrade.

Fomos recebidos por Evandro que logo nos encaminhou para Mabá's Beach, onde já se encontravam Rafa e Bia, Gil, Arthur, Camila e Mateus e Mabá.

Todos vieram nos cumprimentar, mas não vi a galega e nem meu irmão, acho que ainda não chegaram.

Fiquei conversando com Mabá e Evandro e logo os comuniquei que havia um bebê a caminho. A euforia foi tanta que Mabá quase passou mal e disse que ia deixar Sarah de castigo por não ter contado nada. Agora eu estava aqui sendo paparicada por todos os lados.

Alguns minutos depois, Wash e Sarah chegaram juntos rindo e ela ao me avistar abriu o sorriso mais lindo do mundo e veio até mim.

-Hey... -Ela me abraçou e deixou um cheiro em meu cangote.

Medical Hearts - SarietteOnde histórias criam vida. Descubra agora