Caroline Cooper, uma garota de 15 anos que acaba de passar pela pior fase de sua vida, a morte de seus pais.
A Cooper não tem mais ninguém além de sua Tia, Katherine Walter, para cuidar dela. Então a adolescente sai de Nova York, uma cidade grande...
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Caroline estava no estábulo com Will, ele tirou um pano todo empoeirado de cima de um objeto bem grande, era uma carroça de sidra, de muitas e muitas gerações Walters.
— Minha nossa senhora! — Carol exclamou tossindo depois da poeira sair voando de cima do pano — O que é isto mesmo?
— Abigail Walter vendeu sidra para garimpeiros cansados com esta carroça durante a Corrida do Ouro. — Will explicou orgulhoso de sua ancestral — E o metro dela, Bernard Walter usava pra' contrabando.
— Supostamente. — exclamou Alex perdendo um dos cavalos no estábulo — Bom, mas a gente sabe que o apelido dele era Bernie o Bêbado. — Caroline riu —
— Hoje em dia a gente só usa em ocasiões especiais. — falou Will subindo na carroça velha.
— E isso inclui jogos de futebol? — a morena indagou.
— Não se trata de um simples jogo de futebol. — Will desses que da carroça — É o jogo de reencontro! Os Bighorms contra Hawks. Uma rivalidade que dura mais de cem ano! — o mais velho explicou afobado — Vocês não tinham esses reencontros no leste?
— Hmmm... não?! — Carol negou — Isso é meio estranho, sei lá.
— Bem, é uma tradição de cidade pequena. Acho que dá para entender o motivo de não terem isso. — Alex se pronunciou —
— Vender sidra na festa de reencontro meio que virou um rito de passagem dos Walters. E o dinheiro vai para caridade, fazemos isso todos os anos. — Will continuava a explicar.
— Mas eu ainda não entendi, por que eu e Caroline precisamos de babá pra' vender sidra de maçã? — falou ironicamente olhando para Will que fez Carol soltar uma leve risada.
— Vão me agradecer quando eu estiver com vocês e a carroça vazar ou sair desgovernada pela rua. — o mais velho retrucou entrando na brincadeira do mais novo — Beleza Butch Cassidy, me ajuda aqui. — se referiu a morena.
— Esta é a pior infestação desde, sei lá, 1998. — George falava no celular enquanto fazia o almoço — Se meu pai tivesse se adaptado ao clima, a gente não precisaria fazer corte e queima de 20% da colheita.
Lee e Isaac estavam sentando na ilha da cozinha comendo juntos e prestando atenção no que o tio falava ao telefone. Caroline se meteu no meio de gêmeos para pegar o café que estava no meio de ambos e percebeu os olhares feios que fizeram para ela.
A Cooper não aguentava mais os dois a tratando com tanta indiferença, logo mais ela colocaria seu plano em prática e se vingaria pelo o que fizeram com seu cabelo.
— Como assim "cortar e queimar"? — a morena perguntou assim que George terminou a ligação.
— Quer dizer, atear fogo pra' matar as pragas. — Lee explicou sem olha para ela.
