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- Me solta - falo para antony sentindo sua mão sobre meu braço

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- Me solta - falo para antony sentindo sua mão sobre meu braço. Ele solta e fica na minha frente

- por favor, não sai assim - ele fala, parecendo meio desesperado com a situação - a gente tem que conversar

- eu não quero conversar com você - começo a me estressar com a insistência dele

- tá bom, a gente vai pra casa, te dou o seu tempo e depois a gente conversa - ele fala

- eu vou pra casa - afirmo - você pode continuar aí. Sua noite parece que tá ótima - falo me desviando dele

- Maitê... - ele fala depois que passo por ele

- antony - richarlison fala - depois vocês conversa - vou até o carro e espero ele abrir. Assim que escuto que ele abriu abro a porta do carro e entro, sem querer bato a porta por conta da raiva.

- isso - richarlison fala assim que entra do outro lado - quebra mesmo - ele fala e eu penso em xinga-lo porém decido não falar nada, só olho pra ele com deboche

me ajeito no banco colocando a cabeça na janela.
fomos um bom tempo do caminho em silêncio

- quer me falar o que aconteceu? - ele pergunta mas não obteve resposta - você tá... chorando - ele fala - ah

- richarlison - o chamo

- desculpa - ele fala e o silêncio voltou até chegarmos

- chegamos - ele fala me olhando, tento sorrir como um obrigada mas acho que não movi minha boca nenhum pouco

- valeu - falo e olho do espelho do carro, richarlison sai e abre a porta pra mim

- mesmo você não me contando, eu ainda te trouxe em casa, se fosse outra, deixaria você lá - ele fala e eu sinto o choro vindo, eu segurava ele desde que saiu uma, ou até três lágrimas do meu olho, mas não foi suficiente. Richarlison me abraça enquanto as lágrimas saiam do meu olho

- odeio me sentir insuficiente - falo entre soluços. Eu nem sei o por que estou me sentindo culpada por isso...

- você não é insuficiente, você é suficiente - richarlison tenta dar conselhos, mas só dele ter me deixado até aqui sem reclamar de eu ter tirado ele de lá, já agradeço ele e muito

- obrigada richa - falo ainda abraçada nele

- de nada - ele diz e eu o solto

me despeço dele e ele espera eu entrar em casa para poder entrar no carro.

entro em casa e vejo tudo escuro, mas não ligo nenhuma luz e vou subindo as escadas. Entro no quarto e me sento na beira da cama jogando minha bolsa em algum lugar e tirando os meus saltos. A luz que tinha no quarto era a da rua que entrava pela varanda e a luz de um dos abajur. Nem reparei que minha mãe mais as crianças não estão aqui.

tudo Passa - Antony ə Maitê Onde histórias criam vida. Descubra agora