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Pov: Antony Santos

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Pov: Antony Santos

Desço para a cozinha pegar um copo de água pra mim, pelo menos afastar uns pensamentos da minha cabeça. Quando estou terminando minha água ouço os passos de maite descendo as escadas, mesmo não fazendo muito barulho ouvi e me virei a vendo com um vestido de cetim rosa aveludado e os cabelos lisos soltos.

Ela não me viu pois estava tudo no escuro. Depois que deixei meu copo na cozinha de volta olho para fora e penso se devo ir até onde ela está e ter uma conversa, com isso podendo dar certo ou não, a gente pode discutir e isso iria piorar tudo. Mas minhas pernas começaram a andar para fora e enfim encontrar ela sentada no banco, me sento ao seu lado calmamente e sinto que ela sentiu minha presença ali.

Passou alguns longos segundos daquele mesmo jeito. Olho para ela e a mesma mexia uma de suas pernas de um lado para o outro e suas mãos estavam uma de cada lado.

— você tá conversando com o martineli com tanta intimidade desde quando? - perguntei. Ué eu preciso saber.

— não tem intimidade... - ela fala — eu converso com ele normal, ele é um amigo pra mim -

Amigo de cu e rola

— é, mas pra ele não é - falo — eu já te falei que eu fico incomodado com isso - falo mantendo calma na voz

— mas não precisa - ela fala

— falar é fácil, quero ver se fosse ao contrário - falo e logo me arrependo, é pra ser uma conversa na boa.

Me entendem, gostariam que a mulher de vocês ficasse de conversa com um pau no cu que só quer estar no seu lugar? Não.

E eu não gosto, maite já deveria ter aprendido isso durante o nosso relacionamento. Aposto que se fosse ao contrário ela faria um alvoroço todo.

Tá, eu sei que eu também errei e tô errando nos últimos dias, mas porra, quem não fica louco com um negócio desse. Eu venho pedir desculpas, venho conversar, venho tentar ver o que que eu posso fazer para que a gente pare de brigar, mas aí quando eu fui conversar com ela assim que eu saí do quarto que ela me expulsou escuto ela de conversa com aquele idiota. Confia um caralho, se eu ver aquele moleque na minha frente vou encher a cara dele de soco até eu ver um tanto de sangue. 

— e oque que você quer que eu faça? - ela fala depois do nosso silêncio. Respiro fundo e a respondo

— que você pare de falar com ele - falo e chego perto dela — porra Maitê, eu já te pedi isso mil vezes mas você continua. Não é que eu não confie em você, mas é que eu não gosto dessa aproximação de vocês - ela olha para o chão — olha pra mim

tudo Passa - Antony ə Maitê Onde histórias criam vida. Descubra agora