tudo Passa - Antony ə Maitê

07 | T2

Me incômodo com um barulho vindo de lá de baixo e com a claridade entrando pela janela que havia dormido aberta e sem cortina. Passo a mão no rosto tentando conseguir abrir o olho.
sento na cama ainda ouvindo vozes e suponho que antony já havia chegado.

Uso o banheiro, escovo meus dentes prendo o cabelo e desço

- mamae, vovó!- Mariana vem até a mim assim que eu desci as escadas e vejo minha mãe e meu pai ali na sala com malas

- pai? Mãe? Não estou lembrada se vocês me avisaram de algo. Aconteceu alguma coisa? - falo chegando mais perto deles

- chegamos ontem a noite aqui, não queríamos te falar nada, era uma surpresa - meu pai fala enquanto abria a mala cheia de sacolas de brinquedos. Se tem alguém no mundo que é o mais 'mimador' esse alguém é meu pai.

- algum problema a gente aqui? Qualquer coisa a gente volta outro dia - dona Regina fala

- não, imagina, nenhum problema não mãe - falo e vou abraçar eles

- e cadê aquele garotão dos cabelos cacheados? - meu pai pergunta do Lorenzo

- tá com a mãe dele, mais tarde ele deve ta aí - falo

- olha mãe! Que legal isso que o vovô me deu! - brayan vem até a mim com um dos presentes que meu pai deu pra ele

(..)

- alô - falo assim que sai do banho e escutei meu celular tocar. atendi sem ver quem era

- oi Maitê - escuto uma voz

- quem é? - pergunto enquanto entrava no closet e procurava uma roupa

- Gabriel - martinelli diz

- da onde você conseguiu meu número? - pergunto encarando o carrinho que achei do brayan no meio da minha gaveta de sutiã (?)

- consegui. Então, está bem? - ele pergunta

- estou sim. - falo e ele fica em silêncio - era só isso? E que eu tô meio ocupada agora, vou ter que ir me encontrar com a Rose pra buscar o Lorenzo e já tô atrasada. - falo

- ah, também mas... tá livre hoje a noite? - ele pergunta novamente

- livre, livre eu nunca tô né martinelli, tenho três crianças em casa que ficam no meu pé -

- sim. Era só pra, sei lá, eu me desculpar pelo o nosso último almoço - ele fala

- eu já te desculpei martinelli - falo

- sinto que não - ele fala

- olha, relaxa, eu já te desculpei e pronto, não vou ficar com raiva de você só por você ter me falado o que achava do antony, mesmo que aquilo tenha me incomodado um pouco -

- sim, sinto muito por ter falado aquilo pra você, mas já passou né? Somos amigos agora - ele fala

- amigos não, colegas. -

- sim sim - escuto ele respirar - então, até qualquer dia, valeu.

- até - falo e ele desliga

- tem o número do martinelli por que? - me assusto assim que abro a porta do closet e lá está a antony

- que susto! Quer me matar? - falo com a mao no coração - chegou agora? - pergunto

- o que ele queria? - ele pergunta novamente

- quem? - falo e o encaro - você está aí escutando a minha conversa? - pergunto

- estava - ele diz e eu relaxo o meu rosto. Ficamos um tempo em silêncio ali na porta do closet

- tá tudo bem? - não suou como deboche, e nao era. Eu realmente queria saber. Ele me olha por inteira e balança a cabeça, logo me puxa para um abraço

- desculpa - ele diz e beija minha cabeça. Não digo nada

me afasto de seus braços e o olho, o mesmo também estava me olhando. Lhe-dou um selinho longo, mas quando foi me separar antony nos grudou novamente e iníciou um beijo lento. fomos chegando até a cama e ele foi se deitando por cima de mim

‐ não faça mais isso com a gente - falo quando finalmente nos separamos por falta de ar. Antony me olha sem entender por um tempo mas logo concorda com a cabeça

nos beijamos novamente

- preciso me trocar - falo o olhando e mexendo em sua blusa

- não podemos matar a saudade? - antony pergunta dando beijos em meu pescoço. Bem que eu queria, mas tinha que buscar Lorenzo

- depois, tenho que buscar o lolo com a Rose - falo mexendo em seus fios

- vamos - ele sorrir e levanta me puxando pela mão

[...]
um capítulo pequeno só pra desejar um feliz Natal!