Extra 4

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S/n POV

S/n- Rachel...-Foi o que eu consegui dizer, aquela vagabunda havia voltado, meu pai havia aceitado ela de volta.

R- Hm, a pirralha está mais crescida, bonita e casada com uma mulher top de linha, parabéns. - Ela tinha um deboche intenso em sua voz. - Pensei que nunca mais iria aparecer, que feio, deixou seu pai sozinho e sem razões para viver, se não fosse por mim, acho que ele não aguentaria a dor de ter perdido a filhinha.-Ela disse e eu comecei á chorar. Billie me apertou com força.

B- Eu fui sua patroa um dia, lembra? -começou á dizer. - Você sabe muito bem qual é meu tipo de vida, então acho melhor você vê como fala com a minha mulher.- a repreendeu.

R- Você não mataria uma mulher grávida, não é mesmo? - Rachel disse e eu senti uma fincada em meu coração.

S/n- O QUE?

R- Isso mesmo que você ouviu.

J- Rachel... - Ouvi a voz de meu pai. - Quem está... - Ele parou assim que passou pela enorme porta e veio parar no portão, ele não acreditava no que estava vendo, ficamos nos olhando por algum tempo, percebi que ele estava meio envelhecido. - S...S/n... -Sua voz saiu fraca, as lágrimas se formaram em seus olhos. Ele fez questão de abrir aquele portão o mais rápido possível, em seguida ele estava me abraçando com toda a força do mundo, eu me sentia até meio sufocada, mas mesmo assim, aquele abraço era maravilhoso.

Eu chorava descontroladamente, uma tristeza com mistura de saudade e culpa me dominavam, fazendo-me chorar mais ainda.

J- Meu Deus... - Ele disse me olhando. - Olhe para você... - Ele dizia me fitando. - Está quase uma mulher, já fez dezoito, agora dezenove e eu não tive notícias suas em nenhum desses aniversários. - Ele disse tristemente e eu acariciei seu rosto.

S/n- Desculpa... - Foi o que eu consegui dizer.-Desculpa por tudo.

J- Vamos entrar... Vem... -disse me puxando.

B- Eu vou junto. -se pronunciou e meu pai a notou.

J- Rouba-la de mim já não foi o suficiente?

B- Tudo consequência dos seus atos, se você tivesse acreditado que eu poderia ter feito-a feliz, nada disso teria acontecido. Você não ficaria sem ter notícias de sua filha por dois anos. -disse firme e meu pai não discutiu, apenas continuou me puxando, segurei a mão de Eilish e a puxei também, Rachel vinha atrás com a maior cara de cu.

Entramos e as coisas não haviam mudado muito, exceto alguns móveis que haviam trocado de lugar, mas nada demais. Eu olhei bem para Rachel e fui aí que eu vi o pequeno volume em sua barriga, essa tal gravidez era coisa de início, eu só esperava que o filho fosse mesmo de meu pai. Eu não queria que ele fosse magoado novamente. Sentei-me no sofá e Billie sentou-se ao meu lado, meu pai e Rachel sentaram-se no sofá do lado.

J- Você voltou para ficar? - Meu pai perguntou esperançoso e uma dor surgiu em meu peito.

S/n- Pai, tem minha faculdade, lembra?

J- Você está na faculdade? Onde você está morando? Me diga.

S/n- Montreal... E eu estou cursando a Universidade de lá, aquela que eu sempre quis cursar, lembra?

J- Lembro. - disse cabisbaixo. - Estou vendo que você realmente está bem. E eu... eu quase destruí seus sonhos. Desculpa, minha filha.-Levantei-me daquele sofá e fui até meu pai o abraçando fortemente. Rachel e Billie tinham a maior cara de bunda.

S/n- Eu também te devo desculpas. Enfim, eu só quero que você saiba que eu realmente estou bem, faltam só mais dois anos para eu me formar. - Abri um sorriso. - E Billie vem sendo ótima para mim. - Resolvi dar uma enchida na moral de Eilish, pois a moral dela com o meu pai era péssima.- Ela se tornou uma mulher direita, não está mais naquela vida que o senhor sabe. - Menti e vi Billie revirar os olhos, quase eu que bati nela, ela não poderia estragar tudo.

POSSESSIVE G!P (Billie Eilish)Onde histórias criam vida. Descubra agora