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S/n POV

S/n- Para o aeroporto. - Falei para o taxista. -O mais rápido que você puder. - Coloquei pressão. - Se você conseguir fazer isso em três minutos, eu te agradeço.

Xxx- Eu não faço milagres. Desculpa.

S/n- Pois então, faça. - Fui grossa, e até que consegui meter um psicológico no cara, pois ele dirigia rapidamente, até chegarmos na avenida principal e termos que enfrentar um engarrafamento do caralho, comecei a ficar super nervosa, minhas mãos suavam e as lágrimas caiam sem eu perceber, nem eu havia me dado conta do quanto Nick significava para mim, eu adorava seu jeito, ele era engraçado, divertido e quando eu precisei ficar na casa de Billie, ele foi o primeiro ao concordar com a minha estadia. Eu pensava em tudo isso e ficava mais triste ainda, não me contentava com a ideia de Nick voltar para o Canadá porque seus amigos eram uns filhos da puta e eu nunca mais ia vê-lo. Merda, droga, porra, caralho.

Quinze minutos se passara, e sim, aquilo era muito para mim.

Quinze minutos.

Quinze.

Finalmente o carro andou e o cara aumentou a velocidade novamente, ele pegou um atalho onde as ruas eram mais calmas e não tinha tando movimento, porém ele me disse que era um caminho mais longo, quase o matei, parecia até que ele não tinha noção do problema. Ah, claro que ele não tinha.

Vinte e cinco minutos se passaram.

Vinte e cinco.

Vinte.

E eu tinha que chegar á tempo de impedir Nick.

S/n- Cara falta muito?

Xxx- Tá apressada, pega um avião. - O cara tentou me dar um corte.

S/n- Não sei se você percebeu, mas se eu tivesse que pegar um avião, eu teria que ir para o local ONDE VOCÊ TEM QUE CHEGAR RÁPIDO. - Gritei e o cara me olhou com cara de assustado.

Xxx- A culpa não é minha, é do trânsito. Desconta nele. - Ele disse e eu percebi que estávamos parados novamente.

S/n- Boa ideia. - Desci do carro no meio do engarrafamento e comecei à gritar igual à uma louca. - CARROS SÃO FEITOS PARA ANDAR, ENTÃO MOVAM ESSAS MERDAS DE UMA VEZ, PORRA. - Voltei para o táxi.

Xxx- Você é louca ou?

S/n- Puta que pariu, trinta minutos, moço.-Falei mostrando o relógio para ele - Trinta minutos. - O carro resolveu andar.

Trinta e cinco minutos se passaram.

Trinta e cinco.

Trinta.

Eu só tinha mais quinze minutos, eu já estava quase perdendo as esperanças, eu não queria perder meu amigo, não porra.

S/n- Tá muito longe?

Xxx- Não, só mais uns doze minutinhos.

S/n- DOZE MINUTINHOS? Você fala como se fosse pouco.

Xxx- Para mim é.

S/n- Claro, não é o seu amigo que vai voltar para o Canadá.

Xxx- Na verdade, tenho um amigo, ele vai para o Canadá amanhã.- Ele começou à dizer.-Adoro aquele cara, com certeza ele vai pedir para que eu o traga no aeroporto.

S/n- Não deixe ele cometer esse erro, me dê o número dele agora que eu vou recomendar um jabuti maravilhoso para levá-lo, pois é mais rápido. - Tudo bem, eu sei que eu estava culpando o cara, sendo que a culpa era do maldito trânsito.

POSSESSIVE G!P (Billie Eilish)Onde histórias criam vida. Descubra agora