" Cada etapa da sua vida demandará uma nova versão de você "

(Desconhecido)

Acordei atrasadíssima para o trabalho, às exatas 10:30. Meu avô estava com raiva por causa da nossa conversa e resolveu se mandar sem piedade. Pensei em faltar e me fazer de vítima, mas eu precisava ser responsável se queria mudar de verdade. Fui direto para o banheiro, escovei meus dentes na velocidade da luz e tomei um banho. Vesti uma calça vinho e uma blusa preta social, um salto fechado e desci correndo. (Eu odiava escova elétrica, mas para esses momentos era ótimo.)

— Corre se não vai perder o trem. — Brincou vó Marlee.

— Até mais tarde! — Falei estalando um beijo na testa dela e correndo para o carro.

(Era ótimo ser centímetros mais alta)

Joguei minha mochila no banco do passageiro e coloquei o pé na estrada. Quase atropelei um idoso na saída do condomínio, tirando isso me saí bem como Dominic Toretto.

Assim que cheguei na empresa estendi a mão com as chaves para o Fred antes dele fazer a pergunta "quer que eu estacione?" e pisquei. O que o fez rir. (Nunca tinha reparado o quão bonito era o sorriso com os olhinhos que ele dava, certeza que foi o fogo no meu rabo que incendiou algumas árvores australianas)

Entrei na empresa juntinho com o velho Aranha, parecia que estava correndo para me alcançar (fofoqueiro de uma figa) apertei os passos mais rápido que pude. Hazel Grace estava fazendo companhia a um executivo que nunca havia visto.

— Algum problema? — Perguntei em inglês com a testa vincada.

— Não, senhora... esse senhor estava me fazendo companhia antes de algum dos senhores chegarem. — Disse olhando de mim para o Aranha, acho que era Simon o nome (mas o apelido é legal)

— Do que se trata? — Falei.

Ele me fazia lembrar meu professor de inglês. Alto, pele estranhamente bronzeada e olhos azuis cegantes.

— Wow! Essa é a presidente da Psiclin? — Falou me olhando surpreso de cima abaixo como se estivesse no mundo da lua antes.

(Senti uma certa apatia por ele)

— Não, ele é... — Disse apontando para meu avô que estava adentrando a empresa para minha sorte. (Onde será que ele estava antes?)

— Getúlio Coleman! — Saudou de longe e vindo até ele com um sorriso de orelha a orelha.

E me fazendo lembrar quem era ele, um executivo imundo de uma empresa que vivia tentando fazer parceria com a Psiclin, e meu avô vivia negando.

— Ricardo Montagner! — Apertaram as mãos de forma fresca e começaram a falar de alguma coisa que não ouvi pois dei as costas e entrei no elevador.

— Filha, venha conhec... — Pra minha sorte a porta se fechou e me levou para o "infinito e além". Não suportava como meu avô bajulava esses machos. Ainda mais esses que achavam que toda mulher deveria sentir atração por eles, e segundo a minha avó. Getúlio Coleman era um desses. Ele teve a audácia de xavecar até ela, como se ela fosse largar um velho lindo e grisalho por um rato pelado de olhos claros. (Não era por ser meu avô que era bonito)

Avistei a Luiza assim que entrei no andar.

— Bom dia, Ju. — Cantarolou.

— Bom dia, Lu... você poderia me ajudar com o assunto que foi tratado na reunião, não entendi nada.

— Posso sim.

— Por isso você é a melhor dessa empresa.

— Não precisa me bajular, vou terminar umas coisas e já vou até você. — Disse ela com uma piscadela.

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⏰ Última atualização: Feb 14 ⏰

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