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A gente conversou mais um pouco depois, vimos um filmes e dormimos

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A gente conversou mais um pouco depois, vimos um filmes e dormimos.

De madrugada fui até a cozinha pegar água, estava meio escuro lá, mas ignorei e fui na geladeira pegar a garrafa e sem querer esbarrei em um vidro com flores que tinha próximo a geladeira.

- Puta merda! - Cortei meu braço com um dos cacos de vidro, cortei feio.

- Nena?! - Hector apareceu na cozinha. - Você tá bem?! - Ele perguntou preocupado ao olhar os vários cacos no chão.

Mostrei meu braço, que estava sangrando.

- Puta merda! - Ele veio até mim e me levou até o banheiro.

Sentei na pia, enquanto ele pegava algumas coisas pra fazer curativo no ferimento, já que não era necessário pontos.

- Vai arder um pouco, mas relaxa. - Ele jogou álcool no meu braço.

Ardeu pra caralho.

Fiquei observando ele cuidando de mim, era tão lindo a forma que ele se importa comigo e cuida de mim.

- Por que se importa tanto comigo? - Falei olhando ele passar pomada no machucado. - É até exagerado, às vezes.

- Por que eu te amo. Você é tudo pra mim, e você sabe disso! - Hector permaneceu sem olhar nos meus olhos. - Tá sempre nos melhores e piores momentos, e isso só prova o quão bem você me faz.

Ele colocou o curativo e finalmente olhou nos meus olhos.

- Eu amo você. - Olhei em seus olhos castanhos.

- Te amo.

Em um impulso, selei nossos lábios em um beijo suave, leve como o vento. Sua mão tocou minha cintura e as minhas tocou o rosto dele.

- Desculpa por i... - Falei, mas ele me interrompeu com um beijo mais intenso.

- Não pede desculpa. - Ele colocou uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha. - Faz de novo e eu falo qual dos três foi melhor.

Ri e dei mais um beijo nele.

Um beijão na verdade.

- De fato esse foi o melhor beijo que já dei.

São duas da manhã e eu estou olhando pro meu melhor amigo fazendo sei lá o que.

- Marina? - Ouvi a voz de Hector. - Marina!

Abri o olho e simplesmente levei um puta susto com ele em cima de mim.

- Porra, era um sonho... - Coloquei a mão na cabeça. - Sai de cima de mim, sua praga! - Empurrei ele.

- Que isso, vida, acordou com ódio de mim? - Vida? Esse aí tá doido agora. - Sonhou com coisa errada, né safada? - Ele riu.

- Ah, vai se fuder.

Levantei e fui pro banheiro do meu quarto, e óbvio que ele foi atrás.

- Me diz o que você sonhou.

Puta merda.

Ah, vou falar, que se foda, não vai acontecer mesmo.

- Sonhei que a gente se beijou. - Escovei os dentes e lavei o rosto.

- Podia ser verdade.

- Hm? Como é que é?

Ele se aproximou do meu rosto.

- Eu disse que podia ser verdade. - Colocou a mão na minha cintura.

Ele se aproximou pra um beijo, mas saiu.

Foi só pra me provocar.

- Mas não vai. - Ele riu.

- Quem disse? - Puxei ele e dei um beijo.

Nosso corpo se arrepiou, sua mão tocou minha cintura e deu uma leve apertada. Uma de minhas mãos estava em seu pescoço.

Paramos o beijo pra respirar.

- Uau, são só 8 da manhã.

friends, hector fort.Onde histórias criam vida. Descubra agora