Capítulo 10

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O ano letivo em Hogwarts, pela primeira vez, não terminou como os anteriores. Tudo estava sombrio, e parecia que o castelo sabia sobre o luto de seus alunos. Dumbledore fez um discurso sobre a verdade da morte de Cedrico, falando da volta de Lorde Voldemort e dos cuidados que todos deveriam ter naqueles tempos que prometiam se tornarem sombrios.

Elizabeth já estava entre seus colegas lufanos, quieta e desejando parar de receber os olhares que recebiam. 

Imagina se soubessem que ela estava grávida de Cedrico? Os olhares iriam se triplicar. 

A notícia ficou apenas entre as professoras, Dumbledore e o quarteto da Grifinória. Arielle lhe ajudou a se acalmar, dizendo que poderia ajudar com a criança de alguma forma. Harry lhe ofereceu o prêmio em dinheiro, mas ela se recusou, dizendo que o menino deveria ficar com o que lhe era de direito.

Os pais de Cedrico haviam ido embora quando ela recebeu a notícia, e achou melhor que o assunto deveria ser falado pessoalmente ao invés de uma carta, pedindo aos professores que respeitassem a sua vontade.

E eles concordaram sem pestanejar.

Agora ela estava no trem voltando para casa, encarando a paisagem que parecia estar cinzenta na percepção da menina. Sua mão ia e voltava várias vezes na altura do seu ventre, tentando acalmar o coração do seu bebê de que eles ficariam bem.

— Então — a porta foi aberta por Malfoy, que focou mais no quarteto da Grifinória do que na lufana no canto — Potter voltou a ser o aluno favorito de Dumbledore. Grande coisa. Afinal, estamos tentando não pensar naquilo, certo? Tentando fingir que não aconteceu.

— Dá o fora — disse Harry, começando a agarrar sua varinha.

— Você escolheu o lado perdedor, Potter! — disse Draco — Eu lhe avisei! Eu lhe disse que devia escolher com quem anda com mais cuidado, lembra? Quando nos encontramos no trem, no primeiro dia de Hogwarts? Eu lhe disse para não andar com ralé desse tipo! — Ele indicou Rony e Hermione com a cabeça. — Tarde demais agora, Potter! Eles serão os primeiros a ir, agora que o Lorde das Trevas voltou! Sangues ruins e amantes de trouxas primeiro! Bom, em segundo lugar, Diggory foi o pr…

Arielle foi a primeira que atacou o sonserino de modo que, junto com feitiço de Harry, Rony e Hermione combinados puderam apagar não apenas o Malfoy mas seus outros dois amigos.

Elizabeth tinha ficado quieta durante a ofensa do garoto, e iria, se não tivesse manchado a memória do Diggory.

— Espero que nunca sinta essa dor, Malfoy. E espero que seu pai quando for pego apodreça em Azkaban. Ou você acha que aquela mentira dele convence todo mundo? 

O garoto estava grogue por conta dos ataques. A loira também notou que Fred e George também tinham atacado, e o segundo não poupou Draco ao pisar nele enquanto entrava na cabine.

— Que efeito interessante — George elogiou — Quem usou o feitiço Furnunculus?

— Eu — respondeu Harry.

— Mas ficou tão estranho, e eu usei o de Pernas-Bambas — George observou que os feitiços misturados fizeram com que pequenos tentáculos brotassem na cara do loiro — Vamos tirá-los daqui, não contribuem em nada com a decoração.

Chutando e rolando os três sonserinos inconscientes para fora, a porta foi fechada e a cabine estava lotada desta vez.

— Não ligue para o que ele falou, Eliz — disse Fred — Esse merdinha vai aprender mais cedo ou mais tarde o resultado de suas ações, só espero que seja pra ontem.

— Eu sei, também espero que ele aprenda.

— E caso isso não aconteça — Arielle sorriu para a amiga — Farei ele entender.

The One That Got Away - Cedrico DiggoryOnde histórias criam vida. Descubra agora