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Me arrumando para ir a uma balada com Emma e seus amigos, fico pensando o quanto isso pode dar errado, estou sendo ameaçada de morte pela minha madrasta e estou indo a uma festa, muito inteligente da minha parte.
Emma me convidou, pois disse querer esquecer aquele que tanto atormentava seus pensamentos, Draken, o garoto no qual ela é apaixonada, é melhor amigo do irmão dela e não corresponde os sentimentos dela, mas fica brincando com eles, enfim a hipocrisia.
Já na balada junto com os garotos da Tenjiku, que resolveram se auto convidar, o que eu sei que é só para Izana e Kakucho me vigiarem, mas, por hora, decidi ignorar.
Já na balada, Emma e sua amiga Hinata foram dançar enquanto eu fiquei na mesa com o hepteto fantástico, Manji, Zana, Kaku, os gêmeos algodão doce, o cara com jeito marginal que não sei o nome e um platinado lindo e maravilhoso.
- Já que estamos na mesma mesa, seria bom se nos apresentassemos - Levantei fazendo o mesmo cumprimento de sempre - Meu nome é Yuki -
- Meu nome é Takashi Mitsuya -
- Eu sou o Smiley e ele é o Angry -
- Oi - Disse com as bochechas coradas, que fofo
- Keisuke Baji, mas pode me chamar de amor da sua vida -
É um prazer conhecer vocês - Voltei a me sentar - Prazer é só na cama, gatinha - Deu um sorriso provocador mostrando as duas presas.
- Seu prazer é tão limitado assim? Coitado - Debochei vendo seu sorriso desmanchar e o meu só aumentar.
Todos na mesa riram dele, mas não prestei atenção, estava focada demais em encarar um homem de capuz e roupas pretas.
O homem parecia procurar algo e quando olhou em minha direção, nós encaramos e ele parecia ter encontrado o que procurava.
Pedi licença dizendo que iria no banheiro, sabia que se ele quisesse algo iria atrás de mim, e eu estava certa.
- O que você quer? - Perguntei tentando o empurrar assim que ele me agarrou - Né solta -
- Hum, deixa eu pensar, não - tentou me pegar no colo e quando eu ia dar um soco nele alguém o fez primeiro.
O cara me soltou e deu uma cambaleada para o lado, Angry o deu mais um soco o fazendo cair e sentou por cima dele o socando sem parar.
- Vou te ensinar a tratar uma mulher seu covarde, ela disse para soltar então é para soltar -
Ele o socou tanto que o cara já estava desmaiado, completamente irreconhecível e as mãos de Angry estavam banhadas de sangue.
- Já está bom Angry -
Ele se levantou e olhou para mim corando automaticamente, soltei uma risada e ele foi lavar suas mãos.
- Obrigada por me ajudar, meu doce - O abracei por trás.
- Meu doce? - Sua voz estava trêmula
- Sim, meu doce, você foi muito gentil em fazer isso por mim e seu cabelo parece um algodão doce -
Ele virou de frente para mim, suas bochechas estavam coradas, sua boca entre aberta e seus olhos fixos em minha boca.
- Angry - Sussurrei no seu ouvido - Eu posso te beijar? - Disse com a voz rouca o vendo arrepiar.
- P-pode -
Com a sua confirmação, passei meus braços em volta do seu pescoço entrelaçando meus dedos no cabelo da sua nuca.
Dessa forma o puxei para um beijo, era um beijo calma e simples, pedi passagem com a língua que ele logo sedeu.
Explorei sua boca assim como ele fez com a minha, até que ele me virou me fazendo ficar encostada na pia e tomou o controle do beijo.
Segurou minha cintura enquanto aprofundava o beijo, finalizei o beijo com dois selinhos.
- Acho que eu que devia te chamar de meu doce - Sussurrou - Você é tão gentil e seus lábios tem gosto de maçã caramelizada -
- Podemos dizer que é meu doce favorito -
- Vou anotar isso -
- Já que não posso te chamar de meu doce, vou te chamar de meu zangado -
- Por mim tudo bem - Me puxou para um segundo beijo de muitos que demos naquele banheiro.
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