Herb Baumeister: O Serial Killer Fantasma

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Em meados de 1994, vários rapazes estavam desaparecendo em bares gays, na cidade de Indianápolis. Nessa mesma época, um garoto que tinha apenas 13 anos fez uma descoberta chocante enquanto brincava no quintal de casa: um crânio humano.

Ele o pegou e o levou para dentro de casa para mostrar à sua mãe. A mulher, assustada, ordenou que o filho a levasse até onde havia encontrado o crânio. Chegando lá, mãe e filho encontraram uma pilha de ossos que, se remontada, faria um esqueleto humano totalmente formado.

Algumas horas depois, a mulher exigiu respostas de seu marido. A história contada por ele parecia incrivelmente rebuscada: ele disse que o esqueleto era um antigo esqueleto anatômico usado por seu falecido pai, que era médico.

A moça acreditou em sua palavra ou, pelo menos, não quis questioná-lo mais. Mesmo que o homem nunca tenha explicado por que um esqueleto anatômico foi enterrado em seu quintal, a mulher não o pressionou mais e essa história foi esquecida por alguns anos.

Mas agora, vamos voltar ao inícios dessa história e entender como chegamos até aqui: essa é a história de Herbert "Herb" Baumeister, o serial killer fantasma.

Infância e Adolescência

No dia 7 de abril de 1947, em Indianápolis, nasceu Herbert "Herb" Baumeister, filho de Herbert e Elizabeth Baumeister.

Herbert Sênior, o pai, era anestesiologista e Elizabeth, a mãe, dona de casa. Herb era o mais velho de quatro irmãos. Ao que tudo indica, ele teve uma infância normal.

Quando Herb chegou à adolescência, as coisas começaram a mudar. Seu comportamento tornou-se cada vez mais estranho. Obcecado com a morte e a decomposição, ele pegava animais e pássaros mortos, os levava para a escola e os deixava nas carteiras dos professores.

Em uma ocasião, Herb foi flagrado urinando na mesa de um professor. Apesar de ninguém saber o motivo dessa mudança repentina, algo estava claramente muito errado.

Super preocupados, os professores de Herb acharam melhor contar todos aqueles incidentes para os pais do garoto. Herbert e Elizabeth também tinham notado mudanças em seu filho, e decidiram fazer uma avaliação psiquiátrica nele.

Levado a um especialista, Herb foi diagnosticado com esquizofrenia e transtorno de personalidade múltipla. Apesar da gravidade de seus diagnósticos, Herb não recebeu nenhum tratamento.

Vale lembrar que estamos nos anos 1960 e o tratamento para esquizofrenia nessa época era algo primitivo, que consistia principalmente em terapia eletroconvulsiva, um tratamento controverso que não visa curar pacientes, mas sim torná-los mais dóceis e menos propensos a atacar. No caso, as pessoas ficam abobadas. Olhando por esse lado, dá até para entender porque Herbert e Elizabeth não quiseram submeter seu filho a uma forma tão agressiva e imprevisível de tratamento.

De qualquer forma, apesar de tudo, Herb até conseguiu se formar no ensino médio, com notas boas o suficiente para alcançar aprovação na Universidade de Indiana.

No entanto, ele só completou um semestre antes de desistir. Em 1967, depois de ser forçado pelo pai a voltar para a universidade, Herb voltou e, mais uma vez, ficou apenas um semestre antes de desistir de forma definitiva.

Depois disso, Herb conheceu Juliana "Julie" Saiter, uma professora de ensino médio e estudante em tempo parcial na Universidade de Indiana. Os dois se deram bem imediatamente!

Ambos tinham valores e objetivos semelhantes: eram politicamente conservadores (membros dos Jovens Republicanos da Universidade de Indiana), assim como se interessavam por carros e esperavam um dia possuir e administrar seus próprios negócios.

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