Peter Sutcliffe: O Estripador de Yorkshire

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Peter William Sutcliffe (West Riding of Yorkshire, 2 de junho de 1946 – Durham, 13 de novembro de 2020), também conhecido como o Estripador de Yorkshire, foi um assassino em série britânico que matou treze mulheres entre 30 de outubro de 1975 - 17 de novembro de 1980, em West Yorkshire, no norte da Inglaterra, principalmente na cidade de Leeds.

Em abril de 2017, segundo a BBC, a polícia estava revendo alguns casos não-resolvidos (Relatório Byford de 1982) e havia pegado o depoimento sobre 17 deles com Sutclife, então com 70 anos de idade. O jornal também revelou que seu nome havia mudado para Peter Coonan e que possíveis outros treze crimes poderiam ser atribuídos a ele.

Cumpriu prisão perpétua na prisão de Frankland, em Durham, e sofreu de diabetes grave. Sutcliffe faleceu em novembro de 2020, aos 74 anos após ser diagnosticado com COVID-19.

Biografia

Peter nasceu e cresceu em Bingley, Bradford, na Inglaterra, numa família fortemente religiosa. Era mais ligado à sua mãe que ao seu pai, considerado ausente. Era considerado, desde pequeno, um menino reservado que faltava às aulas para não ter de interagir com outras pessoas. No casamento, teve que lidar com a saúde mental de sua esposa, diagnosticada com esquizofrenia e da qual havia se separado anos antes, ainda durante o namoro, devido a uma traição dela. Foi nesta época, após a traição, que Peter começou a atacar mulheres.

Na época dos crimes, trabalhava como motorista de caminhão.

Os crimes

Sutcliffe iniciou sua onda de crimes em julho de 1975 e novembro de 1980. Inicialmente as autoridades atribuíram os crimes a um maníaco que tinha ódio de prostitutas. Mais tarde foi descoberto que as primeiras vítimas não eram prostitutas e que a polícia ignorou esses casos e provas, prejudicando a investigação e a identificação de Sutcliffe como o criminoso.

Prisão, julgamento e pena

Foi preso em 2 de janeiro de 1981. Meses depois, recebeu vinte mandados de prisão perpétua, 13 por assassinato e sete (07) por tentativa.

Após sua prisão, foi diagnosticado com esquizofrenia paranoide, passando três décadas no hospital psiquiátrico de Broadmoor. Em agosto de 2016, foi transferido para a prisão de Frankland, em Durham.

Em meados de 2020, a imprensa relatou que ele e outros dois assassinos, Ian Huntley e Levi Bellfield, estavam sendo entretidos com atividades como palavras cruzadas para fugir do tédio durante a pandemia de Covid-19. O local onde os três estavam, na prisão de Frankland, foi chamado de a Mansão dos Monstros.

Peter sofria de diabetes grave e em meados de 2019 a imprensa levantou a possibilidade de Sutcliffe ter poucas semanas de vida. Em junho de 2020 a imprensa relatou que ele havia comemorado seu 74º aniversário na prisão com os colegas, comendo sobremesa e tomando refrigerante. Sobre isto, Neil Jackson, filha de Emily Jackson, a segunda de suas vítimas fatais, disse ao The Sun: “Me deixa doente que ele consiga comemorar assim. Eu gostaria que ele tivesse se engasgado".

Morte

Sutcliffe morreu em 13 de novembro de 2020, aos 74 anos, em decorrência da COVID-19.

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