Kaspars Petrovs: O Assassino da Letônia

6 0 0
                                    

Kaspars Petrovs (1978; Liepaja, Letônia) é um assassino em série (serial killer) condenado à prisão perpétua pelo assassinato de 13 idosas na cidade de Riga, Letônia, entre 2000 e 2003.

O jornal letão NRA escreveu em abril de 2015 que ele pode ter cometido "cerca de 100 assassinatos".

"É chamado o assassino mais sangrento da Letônia", segundo o Peoples da Rússia.

O Aftonbladet a Dinamarca o descreveu como "um dos piores assassinos em massa de todos os tempos" em fevereiro de 2005.

Biografia

Segundo o Peoples, "nasceu numa família inteligente, em 1978, na cidade de Grobina, região de Liepaja, na Letônia (na antiga URSS). Seus pais eram médicos e criaram 10 filhos".

No entanto, segundo seus depoimentos, sua relação com a família era difícil e ele sentia que não recebia atenção. Há algumas matérias, como o Aftonbladet, que citam que ele chegou a viver nas ruas, como indigente. Segundo o TV Net em abril de 2005, um conhecido da família disse que "pode-se dizer que Kaspars era um pouco estranho, mas nunca pensei que ele pudesse matar". Seus professores relataram que ele era muito ordeiro e preciso, muito arrumado e limpo nas séries iniciais, mas que em algum momento algo mudou e que nas séries finais ele frequentemente faltava às aulas e seu progresso na escola havia se deteriorado, tendo sido expulso do colégio em 1993. Os professores também relataram que ele costumava ser muito violento e cruel na hora de resolver conflitos com os colegas.

"Examinando os dados biográficos de Kaspars, pode-se ver que em 1996 ele já havia caído no caminho do crime", tendo executado vários roubos, segundo o TV Net.

Os crimes

Petrovs já sido condenado por roubo em 1998 e entre 2000 e 2003, matou diversas mulheres idosas.

Ele seguia as vítimas até suas casas, onde forçava a entrada, ou se fazia passar por um funcionário da da Latvijas Gāze (empresa estatal de gás da Letônia). Às vezes, segundo o site especializado Murderpedia, ele encontrava uma idosa no mercado e se oferecia para carregar suas sacolas até sua casa, onde então matava a fim de roubar. Ao todo, estima-se que ele roubou cerca de 35 mil dólares "Roubava pequenos montantes de dinheiro, enlatados e às vezes também itens de decoração", de acordo com o Muderpedia. Segundo o Peoples, de Luciya P., de 89 anos, ele teria roubado "cinco latas de peixe, uma cabeça de alho e duas cebolas".

Acabou preso em 3 de fevereiro de 2003 "por acidente", segundo o Murderpedia, quando a polícia encontrou digitais na residência de uma das vítimas e as identificou através de seu banco de dados.

Ele contou os pormenores de um crime: "Uma velha abriu [a porta]. Eu me apresentei como funcionário da empresa de gás e entrei na cozinha. Lavei minhas mãos, peguei a toalha e entrei no outro cômodo, onde estava a mulher, e estrangulei-a com a toalha. Depois a coloquei no sofá, verifiquei o armário e encontrei o dinheiro: aproximadamente 60 lats (cerca de 100 dólares). Olhei para a mulher e vi o sangue escorrendo pelo nariz. Voltei para a cozinha, peguei as outras duas toalhas e limpei o sangue. Coloquei essas toalhas na bolsa, fechei o quarto e joguei fora a bolsa com as toalhas e uma chave. Depois me senti péssimo e comecei a vomitar".

Segundo o Peoples, ele tentou usar uma "base teórica sólida" dizendo que matar idosas era como uma seleção natural, pois só os mais fortes teriam o direito de viver, como no mundo animal. "Interpretou a Teoria de Darwin à sua maneira, escreveu a publicação.

Modus operandi

Estrangulava as mulheres e então, geralmente, colocava seus corpos na cama, como se estivessem dormindo.

Julgamento e pena

No início das investigações, ele foi relacionado ao assassinato de cinco mulheres, mas depois confessou ter matado mais de trinta. Acabou condenado à prisão perpétua em 12 de maio de 2005 pelo assassinato de 13 pessoas, oito tentativas de assassinato, além de roubo e assalto. Durante seu julgamento, disse que "não pretendia matar suas vítimas, apenas roubá-las". Disse também que se arrependia dos crimes e pediu que as famílias o perdoassem, culpando sua própria família por seus atos. "Entendi que não seria capaz de ganhar tanto quanto minha família exigia de mim, portanto me voltei ao crime".

Assassinos Em Série Onde histórias criam vida. Descubra agora