CAPÍTULO POR TZ DA CORONEL
Meus olhos percorriam todo o local na esperança de encontrá-la. Eu queria ter um diálogo para saber o que achou do lançamento, se gostou das músicas, mas não conseguia achá-la em lugar algum.
Avistei a Cecília com a irmã do João; estavam no maior clima. Até estranhei a proximidade, mas ambas são lindas; têm que ficar juntas mermo.
— Coe, Cecília — cheguei perto dela e da outra garota. — E aí, suave? — cumprimentei-as.
— Tudo bem sim — a Cecília afirmou. — tá procurando a Amina?
— Leu meus pensamentos, sabe onde ela está?
— Pegou um Uber tem uns vinte minutos; acredito que já esteja no hotel — pausou. — se não tiver mais o que fazer, vai lá.
— Papo reto? — ela assentiu. — sei lá, mano, depois ela surta.
— Tz eu conheço a Amina, ela quer te ver, vocês precisam um do outro.
Nem pensei muito, a melhor amiga dela está sendo sincera comigo, falando pra eu ir até lá, por que não me arriscar?
Fui até o camarim na intenção de pegar minha chave com meu irmão, mas me surpreendi ao ver a Pietra e mais outra garota sentadas conversando com os moleques.
Ela se levantou assim que me viu; eu tentei me esquivar porque não tava com tempo, mas ia ficar muito na cara.
— Vim te parabenizar pessoalmente — ela se achegou. — foi lindo, você foi perfeito! — sorriu.
— Valeu, Pietra — dei um meio sorriso.
— Sinto sua falta, Matheus — ela disse mais baixo. — quero te pedir desculpas por todo o escândalo que causei; algumas coisas foram propositais.
— Aceito suas desculpas, mas to suave, papo reto.
— Você tá com aquela, né? — ela sorriu com sarcasmo. — não demorou muito pra você ir atrás da sua segunda opção.
— Não fala assim dela — trinquei o maxilar. — é por isso que nós nunca vamos dar certo, porque você tem ótimas qualidades, mas os seus defeitos se sobressaem mais.
— Vocês se merecem — ela me empurrou. — Vamos, Nathalia. — chamou a amiga.
Caralho, só perturbação.
— Coe, Rg, me dá a chave do carro aí — ele me olhou sem entender. — vou ver a Amina, deixa baixo — pisquei pra ele.
— Valeu, irmão, cuidado aí — sorriu. — boa sorte, guerreiro.
Fui até a saída indo para o estacionamento; o local ainda se encontrava lotado então estava cheio de carros. Destravei o meu e dei partida até o local onde ela se encontra.
Demorei uns quinze minutos para chegar até ao hotel; pedi uma informação ao porteiro já que não sabia qual era o quarto que ela estava e, com muito custo, me deu.
Eu subi o elevador; nunca fiquei tão nervoso para fazer algo, nem hoje no lançamento eu estava tão nervoso assim. Saí do elevador procurando o quarto e, logo quando encontrei, dei duas batidas na porta.
— JÁ VAI, CECÍLIA — ela gritou. — Você não ia dormir com a Luana? — ela abriu a porta e se espantou com a minha presença.
— Não é a Cecília. — sorri.
— O que tá fazendo aqui? Não tá curtindo o seu evento, por quê? — ela deu espaço para eu entrar e trancou a porta novamente.
— Não quero parecer um idiota falando isso — suspirei. — o local tá vazio sem sua presença, queria ter você comigo lá, mas tu saiu saindo.
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Nosso Destino
FanfictionEu amo tudo o que foi Tudo o que já não é A dor que já me não dói A antiga e errônea fé O ontem que a dor deixou, O que deixou alegria Só porque foi, e voou E hoje é já outro dia. - Fernando Pessoa