doente

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S/N POV

— Amor, fala 'pra mim o que você 'tá sentindo? — Alessandra pergunta fazendo carinho na minha coxa enquanto dirige.

Tem uns dias que eu já estava me sentindo bem fraca, mas hoje no trabalho acabei sentindo tontura e minha pressão abaixou então fui dispensada, e a Alessandra não quis me deixar ir sozinha.

— S/n? Amor? — ela me chamou de novo.

— Oi? Desculpa, 'tava pensando em outra coisa. — a olhei, sorri fraco e fechei meus olhos.

— A gente já 'tá chegando em casa, só mais uns minutinhos. — o sinal sinalizou verde e ela voltou a se concentrar no volante.

ALGUNS MINUTOS DEPOIS

Cheguei em casa e fui direto me deitar de baixo das cobertas e para ajudar o tempo esfriou mais ainda o que me fez ganhar uma tosse de brinde.

Escutei a porta abrir e nem me virei para a saber que é a minha namorada, a mesma me abraçou por trás e deixou um beijo na minha bochecha.

— Melhor tomar um remédio, amor. Daqui a pouco você pode ficar pior. — ela fez carinho na minha nuca. — Primeiro é melhor comer alguma coisa.

— Eu não quero tomar remédio e não quero comer! — falei em meio a tosse.

A Alessandra pegou a bandeja que estava na cabaceira ao lado e colocou em cima da cama. Ela pegou o lanche que tinha que feito e me ofereceu.

— Não, amor! Só de olhar me dá ânsia!

— S/n para de ser teimosa um minuto, por favor. Você 'tá ficando pálida, come pelo menos duas mordidas. — ela me olhou e eu neguei. — Amor...

— Eu não vou.

— S/n s/s Negrini para de ser teimosa um minuto! — ela falou brava. — Caramba, é só comer um pouco e tomar o remédio.

— Mas é ruim, vida... A comida me dá vontade de vomitar e o remédio tem gosto ruim. — respondi com a voz chorosa.

— Porra, eu não 'tô te pedindo nada demais e é 'pro seu bem, custa colaborar comigo? — Alessandra falou com um tom mais autoritário e me entregou o lanche. — Um pedaço e depois o remédio.

— Vida, por favor... — fiz um biquinho e a minha mulher ameaçou a sair do quarto, logo comi um pedaço do lanche. — O remédio é muito ruim!

— Anda logo s/n ou vou deixar você sozinha aqui. — ela cruzou os braços e ficou perto da porta.

Olhei para o remédio, peguei o copo d'água e engoli sentindo aquele gosto amargo horrível na minha boca. Fiz uma careta, a Alessandra me abraçou e deixou um beijo no topo da minha cabeça.

— Pronto, minha linda. Amanhã tenho certeza que você já vai estar melhor. — ela sorriu.

Alessandra deitou do meu lado, me abraçou e eu me aninhei nela, por um momento esqueci que eu estou doente, mas é tão bom sentir o cheiro da minha mulher.

ALESSANDRA POV

Acordei por volta das quatro e quinze da manhã, eu ainda estava abraçada com a s/n e fiz questão de aconchega-la mais, porém ela estava se mexendo muito e murmurando algo.

Me levantei para pegar outra coberta, percebi a respiração ofegante e a tosse seca tomando conta dela, fui direto para a cozinha preparar um chá natural e também buscar um comprimido.

Odeio ver minha mulher sofrendo desse jeito, principalmente, porque ela acha que me dá trabalho. Fui meio rude mais cedo, mas foi né e para minha mulher ficam bem.

— Vida, acorda. — chamei baixinho e a ajeitei sentada no meu colo.

— Eu 'tô com sono. — murmurou, encostou a cabeça no meu peito.

— Eu fiz um chá 'pra melhorar sua tosse e você precisa tomar outro remédio agora. — mexo nos cabelos bagunçados dela. — Prometo que depois não vou te acordar mais.

— Tá bom, amor. — s/n coçou os olhos, tomou o comprimido e bebericou o chá.

Logo quando a s/n terminou de tomar tudo deixei a xícara de lado, me deitei na cama e a sinto apoiar a cabeça no meu pescoço, eu a abraço. Agora já é possível perceber que o corpo dela não está mais tão febril e a tosse já deu uma boa diminuída.

— Te amo, vida. — ela sussurrou.

— Eu também te amo, minha linda.

E assim finalizamos a madrugada, com alguns selinhos e dormimos agarradas. Apenas sentindo a presença uma da outra.

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Imagines Alessandra NegriniOnde histórias criam vida. Descubra agora