amorosa

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Esse imagine se trata da personagem Inês/Cuca da série Cidade Invisível

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Esse imagine se trata da personagem Inês/Cuca da série Cidade Invisível.

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S/N POV

Terminei de limpar o bar por volta das onze da noite, eu estava praticamente dormindo em pé quando fechei tudo e fui caminhando direto para a casa. Para piorar minha cabeça estava latejando de tanta dor.

Entrei em casa, tranquei a porta indo direto para a cozinha procurar algum comprimido e depois esquentei uma lasanha congelada no microondas. No momento em que me virei para pegar o copo d'água me deparei com uma pessoa parada na minha frente.

— Puta que pariu, Inês! — dei um grito, o comprimido caiu no chão e levei minha mão no peito. — O que custa bater na porta?

— Não grita! A Luna 'tá dormindo. — ela se aproximou e apoiou os braços na bancada. — Por que demorou tanto, meu bem?

— Aí meu Deus... Eu esqueci que hoje era minha vez de buscar a Luna na escola. — suspirei, tomei meu remédio. — Aquela menina nova 'tá mais faltando do que trabalhando e agora 'tá caindo tudo 'pra minha costa.

— Mas você 'tá ficando até muito tarde e mal dorme direito, não te faz bem. — ela murmurou. — 'Tá com um rostinho tão cansado.

— Não quero discutir sobre isso agora, por favor. Só quero comer e ficar deitada. — dei uma garfada na lasanha. — Deitada de preferência com você.

— Tudo bem, mas a gente conversa sobre isso mais tarde. — ela me deu um selinho. — Vem na sala que eu vou te dar colo e faço massagem.

Inês me levou até a sala, em seguida, eu me sentei no meio das pernas dela e a mesma me abraçou transmitindo conforto. Liguei a televisão e me distraí assistindo "Looney Tunes" enquanto terminava de comer.

Logo, eu senti as mãos da minha mulher movimentarem em círculos na minha costa, soltei um suspiro em satisfação. Deixei o prato em cima da mesa e senti meu corpo estralar, Inês é ótima usando as mãos e sempre consegue me deixar relaxada.

— 'Tá se sentindo melhor? — ela encostou a cabeça no meu ombro, eu acenei positivamente. — O aniversário da Luna 'tá chegando, o que vamos comprar 'pra ela?

— 'Tô sim, amor. Obrigada. — eu sorri. — Não pensei ainda, mas acho que seria legal uma mini festa supresa. — entrelacei nossos dedos brincando com os anéis que ela usa.

A mais velha me puxou delicadamente para deitar bem próxima do lado dela no sofá, levou os braços ao redor da minha cintura e levou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha enquanto os olhos dela brilhavam me admirando.

Inês deixou um beijo na minha testa e depois encostou nossos narizes fazendo carinho, fechamos os olhos e sorrimos. — É tão bom me sentir paz, saber que eu encontrei você.... Você sempre teve a mim desde quando te vi pela primeira vez no bar.

— E você agora também me tem. Sempre terá a mim. — respondi e colei nossos lábios. — Promete que nunca vai me deixar? Mesmo que eu fique até tarde no trabalho. — brinquei.

— Prometo, meu bem. Eu vou estar do seu lado seja em forma humana ou de borboleta 'pra sempre. — ela deu ênfase no "pra sempre" e acariciou meu cabelo.

Logo, a outra mulher começou a distribuir vários selinhos em meu rosto, mais um sorriso surgiu em nossos rostos, e os selinhos se transformaram em um beijo lento e amoroso. Trocamos mais juras de amor feito duas adolescentes bobas no colégio.

A Cuca nunca fui do tipo de mulher que demonstra sentimentos para qualquer um e eu me sentia privilegiada em ter acesso a esse lado mais "humano". Inclusive, eu amo esse lado mais romântica.

— Eu sabia! Eu sabia! — a Luna apareceu na sala como um fantasma fazendo nos separar rapidamente. — Não sei se vocês duas sabem, mas tem um quarto lá. — falou irônica e apontou para o corredor.

— Luna! Você devia estar dormindo que vai acordar cedo 'pra aula amanhã... — passei a mão no meu rosto tentando disfarçar o rubor.

— Amanhã é sábado e eu só vim tomar um copo d'água. Não imaginei que ia ver essa pegação e melação toda no sofá. — a mais nova virou os olhos. — Não sabia que a Cuca pegava mulher. — ela sorriu para a Inês.

— Garota, você 'tá muito atrevida! Cuidado que a Cuca te pega, ein. — a mais velha respondeu.

— Pelo jeito a Cuca já 'tava pegando a S/N e a bonita bem que estava gostando. — ela percebeu que acabou falando demais.

— Luna! — eu e a Inês demos um gritinho ao mesmo tempo.

— Já estou voltando a dormir podem continuar, mas antes... — a loira se aproximou. — Vocês não pretendiam me contar não? Poxa, sou quase uma filha de vocês.

— É claro que a gente ia te contar, boba. Só que queremos ir devagar com tudo, ainda estamos...

— Estamos aprendendo algumas coisas e nos conhecendo melhor, querida. — Inês disse calmamente.

— Primeiro, 'tô muito feliz por vocês duas! Amo vocês de verdade e se vocês estão feliz, eu também estou. Segundo, faz bom tempo que eu desconfio... Digamos que vocês não são boas com disfarces.

Não demorou muito para que a pequena voltasse saltando para o quarto com a notícia. Eu a Inês ficamos mais um tempinho na sala até que fomos para o quarto e voltamos a nos deitar.

— Boa noite, meu bem. Te amo. — sussurrou, voltou a fazer cafuné nos meus cabelos.

— Boa noite, amor. Também te amo. — afundei meu rosto no pescoço dela sentindo o cheiro único. Ainda faltava uma semana para a minha namorada conseguir cair no sono. — Você não vai fugir, né?

— Não vou sair de perto de você. — Inês deixou uma bitoca no topo da minha cabeça e me abraçou mais forte continuando o cafuné. — Nana neném que a Cuca vem pegar...

Em questão de segundos eu adormeci no meu lugar favorito. — os braços da minha namorada, a minha Inês.

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Imagines Alessandra NegriniOnde histórias criam vida. Descubra agora