ciúmes

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S/N POV

Eu e minha esposa vamos numa festa com o pessoal do elenco de Travessia que a mesma trabalha, então, eu estou na frente do espelho da suíte do meu quarto, enrolada em um roupão branco, terminando a minha maquiagem.

A Alessandra já estava praticamente pronta, vez ou outra ela me chamava perguntando coisa do tipo, "S/N, eu vou com vestido ou calça?", "Vida, posso pegar seu salto branco?" ou "Vida, cadê meu colar? Eu pedi 'pra você guar... Ata já achei."

Depois que terminei eu fui para o closet me trocar, escolhi usar meu vestido vermelho longo que deixava minha costa amostra e saltos pretos.

Enquanto eu passava o hidrante corporal em minhas coxas parecia que tinha alguém me observando, mas não me importei muito e continuei. Quando coloquei meu vestido olhei disfarçadamente para o lado e vi a Alessandra me observando de cima abaixo.

— Perdeu algo? — falei irônica, terminando de me vestir.

Alessandra sorriu maliciosamente e se aproximou, envolvendo-me com os braços enquanto sussurrava no meu ouvido.

— Perder? Não, só 'tava apreciando a vista maravilhosa. — a mais velha deixou um beijo no meu ombro.

Revirei os olhos, tentando esconder o rubor que começava a subir pelo meu rosto. Ela sempre tinha esse efeito sobre mim, mesmo depois de tanto tempo juntas.

— Vamos logo, odeio chegar atrasada. — mudei de assunto enquanto pegava minha bolsa.

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Cerca de quarenta minutos já estávamos na festa, havia muitas pessoas dançando e bebendo enquanto a música alta tocava. Fui direto a um bar men e pedi gin tônico para tomar.

Os amigos da Alessandra, o Rodrigo Lombardi e a Vanessa Giacomo, vieram conversar com a gente. No começo eu fiquei um pouco tímida, porque não sou muito próxima deles, mas logo me soltei mais.

Depois de um tempo começou a me encher o saco só escutar o tempo todo eles falando sobre trabalho e eu gosto quando a minha mulher fala sobre trabalho, mas eu gosto quando ela fala comigo.

Quer saber? Vou é beber mais um pouco.

No meio do no caminho eu esbarrei com uma moça loira que eu não fazia ideia de quem era, provavelmente era alguma figurante. Aparentemente ela estava bem alterada.

— Desculpa, moça! Nem te vi. — ela me falou.

— Tudo bem. Só tome mais cuidado. — eu disse séria.

— Posso te fazer uma pergunta? — eu assenti para que a loura continuasse. — Quer me beijar? — ela se aproximou de mim.

— A única mulher que eu quero beijar é a minha mulher, eu sou muito bem casada. — respondi irritada e sai batendo no ombro dela de propósito.

Logo o bar man me entregou a bebida e eu vi a Alessandra fechar a cara, lançou um olhar mortal para a loira. Quando eu chamei a mais velha para vir dançar comigo recebi um "não" bem seco, tentei beija-la, mas a mesma virava o rosto.

Já vi que a gatinha ia ficar emburrada a festa toda, então, achei melhor a gente voltar para a casa. Ela topou na hora e não quis se despedir de ninguém, dizia que estava muito cansada.

Nos fomos o caminho todo em silêncio até tentei puxar assunto, mas ela fingia que não me escutava.

— Amor, fala comigo. — falo com uma voz mais manhosa.

O elevador se abriu e ela me ignorando, abriu a casa e foi para o quarto se trocar. Eu fui para a cozinha tomar um copo d'água e alimentar nossos gatos antes.

No momento que entrei no nosso quarto a vi deitada de bruços na cama mexendo no celular, entrei no closet e vesti meu conjunto de pijama rose e deitei do lado dela.

— Amor, fala comigo, por favor. — faço biquinho e mexo no cabelo dela. — Por que 'tá assim?

— Assim como? 'Tô normal. — ela respondeu seca. — Só acho engraçado que... — a atriz deixou o celular de lado e virou-se para mim. — Lá na festa você 'tava falando com outra mulher e pareciam bem próximas, né?

— Você ficou com ciúmes? É isso?

— Não! — ela suspira. — Ok, talvez eu tenha ficado com ciúmes, mas eu não achei legal o que ela fez... Vida, eu sei que a gente não posta muita foto, porque você não gosta de se expor e eu sempre respeito isso. — suspirou. — Só que eu vi ela quase te beijando e... — eu a interrompi com um beijo que tentou recusar, mas logo correspondeu.

— Amor, deixa eu te contar uma coisa que eu não sei se você sabe. — a puxei para outro beijo bem calmo onde nossas línguas estavam em perfeita harmonia. — Eu só tenho olhos 'pra você! Você é a mulher que me faz mil vezes mais feliz e eu quero passar o resto da minha vida do seu lado.

— Por que ela tentou te beijar?

— Ela esbarrou em mim quando eu fui pegar mais bebida e estava bem alterada, eu obviamente recusei o beijo e sai de perto dela.

— Você me ama? — Alessandra perguntou.

— Claro que te amo. Eu te amo tanto que chega até a machucar, mas é aquela dor boa de sentir. — sorri.

— Desculpa por ter essa crise de ciúmes. — ela se aninhou em mim. — As vezes minhas inseguranças atacam.

— Vamos combinar uma coisa, se você se sentir assim conversa comigo, ok? Eu sou sua mulher e quero te ajudar sempre.

— Repete de novo. — ela olhou meus olhos sorrindo.

— O que? Se você se sentir assim... — fui interrompida.

— Não, a parte que você é minha mulher.

— Eu sou sua mulher e de mais ninguém, só sua.

— Te amo muito. — Alessandra me disse, me beijou com tanta necessidade que por um momento pensei que nossas bocas fossem colar para sempre. E sinceramente não seria uma má ideia. — Vamos assistir série?

— Vamos, minha mulher. — limpei o rosto dela todo sujo de batom.

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Imagines Alessandra NegriniOnde histórias criam vida. Descubra agora