tpm

1.3K 102 10
                                    

𓂃 ⌗ ♡ ⌗ 𓂃

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


𓂃 𓂃

S/N POV

Hoje eu estou me sentindo péssima. Odeio ficar de TPM, porque nem eu mesma entendo o que eu estou sentindo. Uma hora eu só quero receber e chorar enquanto como chocolate, mas outra hora eu só quero ficar sozinha e ficar agarrada em um travesseiro.

A Alessandra não sabe que eu estou nos meus dias e também não quero contar, porque ela trabalhou fora o dia todo e ainda foi no mercado com os pais dela, ou seja, ela está morta de cansada e não quero deixá-la com mais um perrengue na cabeça.

— Baby? Pega a toalha, por favor! — minha mulher gritou do banheiro.

Me levantei, abri o guarda-roupa pegando a toalha e entreguei para ela no banheiro. Ela estava com a cabeça do lado de fora do box e o cabelo todo molhado, não pude deixar um sorriso bobo escapar dos meus lábios.

— Obrigada. — agradeceu e enrolou a toalha em volta do corpo. — Amor, você 'tá bem? — perguntou me olhando.

— Hrum... Por que?

— Ah, não sei... Você tá com um rostinho meio abatido... Tem certeza? — ela saiu do box e penteou os cabelos.

— Tenho, amor. Vem deitar logo.

Sai do quarto antes que eu começasse a ficar estressada e uma briguinha boba ia acabar virando uma guerra.

Uns minutos depois ela terminou de secar o cabelo, senti ela abraçar minha cintura e deixou um beijo no meu pescoço. Tenho que admitir que eu já estava quase chorando, porque achei que ela não ia vir deitar comigo e agora estou quase chorando, porque eu amo ela demais.

Meu Deus... TPM é humilhante na minha vida.

— Que demora! Achei que ia passar a noite cuidando desse cabelo.... — disse um pouco irritada, me virei e a abracei escondendo meu rosto no pescoço dela.

— Minha gatinha manhosa. — ela riu, mexeu nos meus cabelos. — Dorme bem, amor. Te amo.

— Também te amo, amor. Boa noite. — levantei meu rosto e deixei dois selinhos nela.

Alessandra me aninhou mais nos braços dela — eu fiquei sentindo o cheiro de morango no pescoço da minha mulher e ela ficou na mesma posição que a minha fazendo carinho leve na minha costa — e logo começamos a dormir.

MADRUGADA

Despertei no meio da noite sentindo algumas pontadas fortes misturada de uma queimação no meu útero. Me virei do outro lado na cama e fiquei em posição em fetal na tentativa dessa dor maldita passar.

Peguei meu celular na cabaceira e vi que já se passavam das quatro da manhã. Tentei mudar de posição de novo, mas parecia que estava ficando cada vez pior.

— O que aconteceu? — minha mulher disse com a voz sonolenta e voltou a abraçar minha cintura.

— Ai, ai! Amor, não aperta muito minha barriga... 'Tô com cólica, assim me machuca. — reclamei.

Na mesma hora a Alessandra sentou na cama e acendeu o abajur. — Desculpa, meu bem. Por que não me acordou antes?

— Não queria te incomodar. — fiz biquinho. — E você 'tá cansada também.

— Você sabe que nunca me incomoda e não gosto de te ver sofrendo. — ela deixou um beijo na minha bochecha. — Agora, vou cuidar de você e te mimar um pouco.

Negrini logo se levantou da cama, me deu um selinho e foi direto para a cozinha. Uns dez minutos depois ela voltou segurando algumas coisas onde deixou na cabeceira, eu ainda estava encolhida e havia algumas lágrimas teimosas no meu rosto que persistiam em cair.

— Baby, o que aconteceu? — ela sentou na beira da cama, me puxou para um abraço fazendo carinho na minha costa por debaixo da roupa. — 'Tá com muita cólica? Ou é outra coisa?

— 'Tô com dor também, mas você demorou muito voltar 'pro quarto. Não gosto quando você faz isso.

— Oh, meu bem... Olha, toma esse remédio e coloca a bolsa térmica que vai ajudar.

Alessandra virou para mesinha, me entregou o copo d'água e o remédio, eu tomei. Ela colocou a bolsa térmica na direção do meu abdômen e depois se deitou do meu lado fazendo carinho.

Nos acabamos perdendo o sono então decidimos procurar algum filme para ver na televisão. Vi que estava passando "Procurando Dory" e começamos a assistir.

— Senta no meu colo, vou te fazer massagem. — ela sorriu e não pensei duas vezes, Alessandra tirou a bolsa térmica da minha barriga e fez movimentos circulares no meu útero.

Negrini também me entregou alguns dos meus chocolates favoritos. A única vantagem desse período é que a minha mulher sempre me trata feito uma princesa.

ALESSANDRA POV

S/N fungou o nariz, me abraçou e chorou no meu ombro. — Amor, por que a Dory teve que se perder? Ela também tem família igual a gente. — ela disse chorando.

A TPM sempre a deixava mais sensível, transformando-a em uma versão mais intensa e vulnerável de si mesma. Mas, de certa forma, eu gostava mais desse lado bebê mimada dela.

— Meu amor, não precisa chorar. — murmurei, tentando confortá-la enquanto continuei a massagem.

S/N soluçou algumas vezes, antes de me responder limpou as lágrimas. — Ela vai se perder 'pra sempre? Esse filme não é legal.

— Shhh... Quer que eu desligue? — sussurrei, deixei vários selinhos na costa dela e a abracei forte. S/N acenou negativamente e continuo assistindo.

À medida que o filme avançava e a história de Dory se desenrolava, percebi S/N se acalmando aos poucos, suas lágrimas diminuindo até cessarem por completo. Ela se deitou no meu peito, buscando conforto e não demorou muito para que caísse no sono.

— Te amo muito. Amanhã vou fazer bolo de cenoura que você gosta. — sussurrei e sorri.

— Eu vou cobrar, ein. — ela me respondeu com a voz rouca.

Deixei um beijo no topo da cabeça da minha mulher, aninhei-a ainda mais em meu colo e logo eu também adormeci.

𓂃 𓂃

notas autora: gente eu queria muito agradecer pelos 2k de leitura!! vcs não sabem o quanto isso me incentiva a continuar <3
tentei fazer um capítulo mais fofinho e carinho, mas o próximo vou fazer um de provocação/hot (que eu sei que vcs amam uma baixaria)

Imagines Alessandra NegriniOnde histórias criam vida. Descubra agora