━ 𝐈. 𝐆𝐮𝐢𝐭𝐚𝐫𝐫𝐢𝐬𝐭𝐚-𝐯𝐨𝐜𝐚𝐥𝐢𝐬𝐭𝐚 𝐠𝐨𝐬𝐭𝐨𝐬𝐚 ━

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- Aliyah, eu já disse que eu não vou! - exclamo pela milésima vez para minha irmã

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- Aliyah, eu já disse que eu não vou! - exclamo pela milésima vez para minha irmã.

- Você vai sim, sua velha rabugenta! - ela retruca e eu reviro os olhos, me deitando em minha cama. - Vamos, Marie, conhecer pessoas novas, respirar ares diferentes... olha só que convidativo!

- Nossa que convidativo, hein?! - digo irônica, Aliyah me mostra a língua e eu reviro os olhos pela sua infantilidade. - Por que quer tanto que eu vá nesse show de procedência duvidosa?

- Porque eu não quero ir sozinha! - ela bate o pé no chão fazendo birra e eu reviro os olhos novamente.

- Vai com a Mia, aposto que ela vai adorar o convite.

- Não, eu quero você. Vamos, Jennaaaa - ela arrasta meu nome no final.

- Se eu aceitar ir, você me deixa em paz? - pergunto esperançosa. Só queria passar meus dias de folga tranquilamente com minha família.

- Deixo!

- Então eu vou - digo e ela pula em cima de mim me abraçando. - Ai, Aliyah, nem sei pra que tanta animação desse jeito, sinceramente.

- É que você não viu o baterista que tem lá! - diz maliciosa já se levantando com sua toalha de banho em mãos. - Irei tomar meu banho, e você vem logo em seguida.

- Mandona - resmungo, começando a mexer no meu celular, me distraindo com as mensagens do povo que eu tinha deixado no vácuo.

Quando Aliyah sai do banheiro eu entro, me despindo e indo até o box, começando a tomar meu banho.

Canto algumas músicas enquanto lavo meu cabelo, pensando em como seria esse show.

Aliyah sequer havia me dito o nome da banda que tocaria, o que me afirma o fato de que é um show de procedência totalmente duvidosa, em que vai ter diversas pessoas usando droga e empregando o show como uma desculpa para ficarem muito loucos.

Saio do banho após me preparar mentalmente e encontro Aliyah fazendo sua maquiagem.

Vou até nosso closet e coloco uma calcinha boxer preta e um top da mesma cor, passando meu creme corporal. Sigo indo até a parte de minhas roupas, escolhendo uma camiseta do ACDC antiga e uma calça jeans rasgada da gucci. Opto por um all star preto, já que não estava afim de usar salto ou algo do tipo. Borrifo meu perfume em meu pescoço, porque tudo bem ir um pouco desarrumada, agora fedida já é de mais!

- Vamos? - pergunto vendo que Aliyah possivelmente estava pronta, já que ela estava deitada em sua cama enquanto mexia em seu celular.

- Vamos! - ela diz e me olha, franzindo o cenho. - Assim você não vai!

- Como assim? - pergunto confusa.

- Sem maquiagem? É um show de rock, Jenna, por favor! - diz quase implorando com o olhar e eu reviro os olhos, indo até a penteadeira.

Faço uma maquiagem leve, nada que chamasse muita atenção. Não queria que me parassem como sempre fazem quando percebem que Jenna Ortega está no local. 

- Agora sim! - diz Aliyah parecendo estar aliviada.

- Chata - digo indo até a sala, onde minha mãe falava com Mariah que estava com Maya no colo.

- NANA! - Maya grita estendendo os bracinhos para eu poder pegá-la. 

- Hey, meu amor - digo a pegando no colo e dando vários beijinhos naquelas bochechas gordinhas.

- Estão arrumadas, vão para onde? - pergunta mamãe, com a sobrancelha arqueada.

- Vamos a um show de rock - diz Aliyah, explicando e mamãe ri. 

- A Jenna indo em um local desses? Vai chover mesmo! - diz e eu mostro a língua como forma de provocação, entregando Maya para Mariah.

- Eu sou uma pessoa super sociável, ok? Só que gosto de curtir minhas férias em casa com minha família - digo e mamãe revira os olhos enquanto pego a chave do meu carro. 

- Divirtam-se, garotas! - diz dando um beijo na bochecha de cada uma.

- Pode deixar, mãe! - exclama Aliyah.

Vou até meu carro, entrando nele e logo depois Aliyah também entra. Ligo ele, partindo com o mesmo.

- Onde que é mesmo? - pergunto e ela me manda o endereço pelo celular sem dizer uma palavra.

Assim que chego no local (que era um barzinho) já sou reconhecida pelo segurança que me pede um autógrafo e uma foto dizendo que sua filha era minha fã. Atendo ele pacientemente, entrando no bar.

Aliyah vai dançar assim que chega, me abandonando; e eu, como a bela anti social que sou, vou até o open bar, a fim de pedir uma bebida.

- Com licença, mas será que terei que aprender grego para falar com essa deusa que está em minha frente? - ouço uma voz feminina e logo avisto a dona da voz. E que dona! Aleluia, arrepiei!

- Não precisa se esforçar tanto, a única língua que terá que aprender é a minha na sua - digo descaradamente e ela dá um sorriso de lado, negando com a cabeça.

- O que acha de uma bebida, Srta?... - ela pede para eu continuar e eu sorrio de lado.

- Ortega - respondo. - E estarei aceitando.

- Me vê um Southern Comfort Sunrise para a Srta. aqui - ela pede.

- Com certeza Srta Christensen - diz o barman assentindo, começando a preparar o drink.

- É deveras interessante uma garota linda e rica como você estar sozinha em um bar de procedência duvidosa, com um grupo de rock mais duvidoso ainda.

- Como sabe que eu sou rica? - a desafio e ela ri de lado, tomando um pouco de seu drink.

- A marca de suas roupas a entregam - diz dando de ombros.

- Eu não estou sozinha - digo mudando de assunto. - Vim com minha irmã, Aliyah.

- Aliyah? Acho que já ouvi esse nome por aqui... - diz parecendo pensar.

- E AGORA, COM VOCÊS, MÅNESKIN! - ouço uma voz masculina através do microfone.

- A conversa está boa mas eu preciso ir. Espero te ver mais aqui, Srta Ortega. Curta o show! - ela se aproxima rapidamente, beijando o canto de minha boca, me deixando extasiada por alguns segundos. Logo ela some e Aliyah aparece, me dando um susto.

- Ai, sua vagabunda! Me arrasta para os lugares e depois some, é?

- Foi mal, estava conversando com o baterista gato - diz dando de ombros como se não se importasse. - Mas e aí, já estava caindo nos encantos da guitarrista-vocalista gostosa? - abro a boca incrédula.

- Aliyah, você é a garota mais hétero que eu conheço e está chamando uma mulher de gostosa? - pergunto chocada, passada, revirada na Polly pocket.

- Shh, o show vai começar - as luzes do bar se apagam e apenas uma luz iluminava o palco, e eu avisto a garota que conversou comigo agora a pouco em cima do palco com uma guitarra em mãos.

Devo confessar que ela realmente era gostosa.

𝐃𝐑𝐄𝐀𝐌, ᴶᵉⁿⁿᵃ ᴼʳᵗᵉᵍᵃOnde histórias criam vida. Descubra agora