━ 𝐈𝐈𝐈. 𝐅𝐚𝐦𝐨𝐬𝐚 ━

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Saio do banho com a toalha enrolada em minha cintura e com um top preto cobrindo meus seios, encontrando Tom deitado todo esparramado em minha cama

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Saio do banho com a toalha enrolada em minha cintura e com um top preto cobrindo meus seios, encontrando Tom deitado todo esparramado em minha cama.

- Ai, que que cê tá fazendo aqui, seu viadinho? - pergunto dando um tapão em suas coxas descobertas já que o mesmo se encontrava de cueca.

- Como assim você tá pegando a famosa Jenna Ortega e não me contou? Achei que éramos melhores amigos! - ele diz fazendo drama.

- Famosa?

- Garota?? - ele pergunta indignado. - Scream, Wednesday, X, A vida depois... - ela diz e eu finalmente me lembro, batendo em minha própria testa.

- Bom, na hora eu nem me liguei, pra falar a verdade! Só achei ela uma deusa grega e decidi flertar com ela. Nada de mais - digo dando de ombros. Por fora eu estava tranquila, mas por dentro eu estava surtando!

Como eu não percebi, meu Deus? Devia estar muito chapada mesmo para não perceber.

- Você acha que ela gostou do show? - ele pergunta parecendo estar ansioso. Arqueio a sobrancelha não entendendo seu interesse.

- Acredito que sim, tinha eu nele - digo convencida e ele ri, revirando os olhos. - Aliás, que interesse todo é esse na Jenna? Eu que vi primeiro, hein!

- Relaxa, cara - Leroy já chega deitando ao lado de Tom, com seu celular em mãos. Seu cabelo estava molhado, indicando que ele havia tomado banho. - Acho que Emma faz mais o tipo dele.

- Enid? - Tom pergunta e ele assente. - Verdade, amo uma loirinha!

- Também adoro, por isso já estou encaminhando as coisas com a minha futura loirinha - diz Leroy, esfregando as mãos.

- Prefiro as morenas - digo maliciosa. - Aliás, vocês já foram pros finalmentes? - pergunto curiosa e ele nega com a cabeça, suspirando.

- Sabe que eu tenho medo. E a fama de Aliyah é de só ficar com caras cis gêneros, nunca deve ter ficado com um trans na vida. Ela nem imagina que o que eu tenho no meio das pernas é o mesmo que ela tem!

- Irmão, não fica assim! Se ela for a pessoa certa, vai te aceitar. E se não aceitar, eu meto a porrada nela! - digo risonha fazendo ele rir.

- Sabe que eu te amo, né, sua vagabunda de merda? - ele diz se levantando.

- Larga de ser gay, hein! - vou até meu armário, pegando uma cueca e um short samba canção. - Em homenagem a garota que eu flertei hoje, veremos os filmes dela!

- Jenna Ortega? - pergunta Leroy e eu assinto. Ele ri, negando com a cabeça.

- Que que tá pegando? - pergunta Jade se deitando em cima de Tom que resmunga falando que ela tava pesada, mas a ajeita em seu colo.

Eu nunca entendi a relação dos dois.

Os dois tinham um relacionamento, sempre transavam e compartilhavam a cama, faziam tudo que um casal faz, mas Tom ou é muito frouxo ou apenas não está preparado para um relacionamento sério. Os dois sentiam ciúmes um do outro, dormiam juntos, se beijam, mas não se assumem.

Bom, vai entender, né?

Quem sou eu pra julgar, certo?

Coloco minha cueca e samba canção sem me importar em ficar pelada na frente deles. Tínhamos uma intimidade impressionante. Éramos todos como irmãos, e olha que apenas Leroy era meu irmão de sangue!

- Que pauzão, tá tomando aquele remédio dos Xvideos? - diz Tom arregalando os olhos em brincadeira.

- Estou, acredita? Vou fazer propaganda pra LibidGel - digo e todos riem. - Vamos pra sala, cês não tem quarto, não? Tem que ficar sempre no meu, credo.

- O seu é mais confortável - diz Tom, se esticando na cama e depois levantando, ajeitando sua cueca.

Fomos para a sala e eu pego alguns salgadinhos que tinham no armário, juntamente de uma garrafa de vinho (que provavelmente acabaria rapidinho).

Coloco o vinho na minha taça e na de Jade, deixando os dois patetas se servirem.

- Por que não me serviu também, escrava? - pergunta Tom colocando sua perna em cima da minha e eu rio, tirando sua perna de cima de mim.

- Eu só sirvo mulheres, homens que se virem - esclareço e ele revira os olhos, pondo vinho em sua taça.

- Qual filme iremos assistir? - pergunta Leroy, se sentando ao lado de Tom.

- Pode ser Scream? - pergunta Jade, se deitando em cima de Tom, que aceita de bom grado, segurando sua cintura.

- Pode - eu falo, já colocando o filme para passar.

Eu estava confortavelmente instalada no sofá, assistindo ao filme de Jenna. Meus olhos estavam fixos na tela, absorvendo cada expressão, cada gesto da atriz. À medida que a trama se desenrolava, uma sensação peculiar começou a crescer dentro de mim, uma atração que escapava das fronteiras da tela.

A atuação envolvente de Jenna despertou algo mais profundo em mim. Seus olhos transmitiam uma intensidade que pareciam transcender o roteiro, alcançando o meu coração. O ritmo acelerado do meu próprio coração denunciava a crescente atração que eu tentava entender.

- Daqui a pouco fica de pau duro se continuar desse jeito - brinca Leroy e eu abro a boca incrédula.

- Isso lá virou pornô pra eu ficar de pau duro, por acaso? - pergunto irônica. - E você fala isso porque não tem um e queria ter - o provoco e ele me mostra a língua e eu mostro de volta, voltando a assistir o filme.

A medida que os créditos começaram a rolar, eu permaneci imóvel, deixando-me levar pela complexidade dos sentimentos que surgiram. Jenna, apenas uma figura na tela, tornou-se uma presença real e intrigante em minha mente, fazendo eu questionar-me o que era realidade e ficção naquela sala escura.

- Ela me deu algumas ideias para escrever. Vou até para o estúdio - digo sem esperar eles falarem alguma coisa, indo até o quartinho de música que chamávamos de estúdio.

Continha uma bateria, um mini teclado, uma guitarra, um baixo, um computador e um microfone.

O computador era lotado de composições nossas gravadas.

Começo a escrever, me perdendo nos pensamentos e naqueles olhos castanhos e profundos.

Pego a guitarra, conectando os cabos no amplificador, começando um solo como base para a melodia, logo ficando satisfeita com o resultado.

𝐃𝐑𝐄𝐀𝐌, ᴶᵉⁿⁿᵃ ᴼʳᵗᵉᵍᵃOnde histórias criam vida. Descubra agora