Sorrio nervosa encarando a mensagem, não sabendo o que fazer.
Tom me olhava fixamente, esperando que eu falasse o que aconteceu.
- E-eu chamei ela pra sair - digo tremendo.
Meu Deus, eu estava parecendo uma virjona que nunca nem beijou na boca!
- Que horas?
- Daqui a pouco, umas 08:30 P.M.
- Tá esperando o que pra ir se arrumar, querida? - diz Jade, óbvia.
- Verdade, já é 08:07 P.M. - diz Tom.
Eu assinto, indo até meu quarto.
Ao chegar nele, fecho a porta e começo a pular e rir igual uma idiota.
- É isso aí, Delilah! Mandou bem! - exclamo fazendo uma dancinha. - Ai, Deus! Com que roupa eu vou? - pergunto pra eu mesma. - Para de falar sozinha, Delilah, você não é esquizofrênica - falo dando um tapinha em minha cabeça. - Pelo menos eu acho.
Coloco uma calça preta cintura alta, que ficava folgada nas pernas e apertada na cintura. Uma blusinha que mostrava minha barriga também preta e um coturno preto. Pego uma jaqueta de couro curta só porque estava meio frio.
Escovo meus dentes e depois passo perfume.
Pego meu celular e desço até a sala.
- Cadê a chave do carro? - pergunto nervosa, não encontrando-a.
- Tá ali, sua cega - diz Tom, apontando pro balcão e depois volta a beijar Jade.
Pego a chave e digo risonha: - Cuidado para não quebrarem a casa, por favor.
- Vamos tentar - diz Jade entre os beijos que Tom dava nela.
Vou até meu carro, dando partida logo em seguida.
Vou até o condomínio onde os pais de Jenna moravam, e logo me deixam entrar após eu falar meu nome.
Ao chegar na casa indicada eu buzino. Depois de uns 2 minutos, Jenna aparece lindamente perfeita. Ela usava uma calça larga marrom, uma camiseta branca e uma blusa de frio fina preta. Nos pés calçava um tênis da adidas preto. Ela estava linda. E livre de qualquer maquiagem; o que a deixava mais linda ainda.
Saio do carro e abro a porta pra ela. Uma mulher que eu reconheci ser Nathalie, mãe de Jenna, aparece na porta com a sobrancelha arqueada.
- Quer entrar? - pergunta Jenna e eu sorrio nervosa.
- Pode ser - digo ainda sorrindo nervosa.
Ela sai do carro e eu a ajudo, fechando a porta do carro pra ela.
Não, eu não sou tão cavalheira assim, só não queria que ela batesse com força a porta do meu belíssimo carro.
Brincadeira, rs. Eu sou cavalheira com todas as mulheres.
É, como vocês acham que eu já peguei tanta mulher? Além de gostosa, tem que tratá-las bem, né?
- Boa noite, Sra. Ortega - eu digo olhando nos olhos da mulher, tentando passar uma confiança inexistente. Não conseguia parar de tremer.
Jenna parece perceber e agarra minha mão, numa tentativa de me acalmar. O que funciona, já que minhas mãos param de tremer quasse que instantaneamente.
- Entre, querida, está frio - ela indica para que eu entre, dando espaço na porta e eu o faço, devagar. - E sem essa de me chamar de "Sra Ortega", senão eu me sinto velha. Você e seu irmão são muito formais.
- Eu só aprendi a respeitar os mais velhos - digo sorrindo, agora mais relaxada.
- Entendo. Mas me chame de Nath, ou Nathalie - diz sorrindo para mim, eu sorrio de volta, ainda nervosa.
Já conquistei a futura sogra, agora falta meu futuro sogrão! Eu sou foda, cara! Segura essa!
Comemoro internamente, até que vejo meu irmão e Aliyah juntinhos, enquanto conversavam com um homem que suponho que seja o pai dela.
- Pai, essa é a Delilah, irmã do Leroy - diz Jenna, e o pai dela se levanta, sorrindo.
E eu tava como? Me tremendo toda, obviamente.
- Prazer, Delilah - diz estendendo a mão.
- P-prazer, Sr. Ortega - digo e ele revira os olhos ainda sorrindo.
- Por favor, me chame de Ed ou de Edward, não sou tão velho, apesar de já ter netos - diz risonho e eu assinto.
- Agora eu vou levar Jenna para meu estúdio, quero mostrar algumas músicas pra ela - digo
- Cuide de minha menina, por favor - diz o pai de Jenna, e eu sorrio.
- Com minha vida, se necessário - digo.
E Jenna sorri. E que sorriso! Que covinhas maravilhosas!
Meu coração acelera e olho preocupada para Leroy, que pisca pra mim, parecendo saber o que eu estava passando.
Lembro-me da conversa que eu tive com ele, fazendo eu me arrepiar.
- Era pra Jenna ter me visto há um ano atrás.
- Há um ano atrás?
- Sim - eu disse. - Mas eu não era famosa, então ela nem me conhecia.
- Nem te conhecia? - repetiu o que eu falei em forma de pergunta novamente então eu revirei os olhos.
- Dá pra parar de repetir o que eu falo só que em forma de pergunta? - eu perguntei, irritada. - Você sabe, eram tempos sombrios, então eu me mantive sozinha.
- Mas ela era brilhante como um coração de ouro.
- Coração de ouro? - perguntei, intrigada.
- Alguém como ela, ninguém mais - disse Leroy. - Ah, é a primeira vez que você se apaixona - constata ao ver minha cara de assustada.
- Acho que meu coração vai parar. Agora como eu vou olhar para ela? Ela é como olhar para o Sol. Queimando em minha mente.
- Agora nem vai conseguir olhar pra ela.
- Eu morreria o dia todo e todas as noites só para sentir falta de Jenna - falo assustada ao perceber que eu estava realmente me apaixonando. - Uh, é a primeira vez que me apaixono. Acho que meu coração vai parar de tão acelerado que fica quando ela sorri.
- É, irmã, você está oficialmente fudida! - exclamou rindo.
Eu não posso me apaixonar por Jenna.
Mas quando eu vejo seu sorriso, parece que todos os problemas desaparecem, e... Meu Deus, o que eu estou pensando?
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𝐃𝐑𝐄𝐀𝐌, ᴶᵉⁿⁿᵃ ᴼʳᵗᵉᵍᵃ
FanfictionJenna decide se juntar a Aliyah em um show, onde são cativadas pela performance envolvente da banda. A surpresa atinge Jenna quando ela descobre a habilidade impressionante da guitarrista e vocalista, transformando a noite em uma experiência inesque...