━ 𝐗𝐈. 𝐅𝐥𝐚𝐭𝐥𝐢𝐧𝐞 ━

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Eu estava com Delilah em seu carro, enquanto cantávamos diversas musicas que passava de seu spotify

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Eu estava com Delilah em seu carro, enquanto cantávamos diversas musicas que passava de seu spotify.

- But if you like causing trouble up in hotel rooms - canta Delilah com sua voz que era perfeita, me causando arrepios. - And if you like having secret little rendezvous - pede para que eu continue, e eu rio.

- If you like to do whatever you've been dreaming about - canto timidamente e Delilah estava com um sorriso de rasgar o rosto.

- Then, baby, I'm perfect - para no sinal vermelho. - Baby, I'm perfect for you! - diz cantando nos meus olhos.

O clima no carro era incrível. E eu consegui me soltar.

Delilah estava se mostrando uma mulher muito educada e atrativa, em vez de ser aquela mulher sexy e destemida que ela se apresentou. Isso era bom, bom até de mais.

Saio de meus pensamentos com a mão de Delilah em minha coxa, enquanto ela ainda ria e eu coro, me sentindo envergonhada por ficar excitada em um momento desse.

Ela parece perceber o que fez e cora, tentando retirar sua mão. Mas com uma coragem na qual não sabia que eu possuía, seguro sua mão, deixando-a em minha coxa, indicando que era pra deixar sua mão no local.

- Você canta bem, Jenna - diz enquanto estacionava o carro no estacionamento da Sony. - De verdade, acho que poderia colocar sua voz em uma de minhas músicas.

- Nah, não - digo envergonhada.

- Oh, sim - diz sorrindo, desligando o carro. - Bem, vamos lá? - se vira pra mim, olhando em meus olhos e eu vejo os seus olhos verdes. Sua pupila lentamente vai se dilatando, e eu sabia muito bem o que aquilo significava.

- Vamos - eu sorrio e ela parece se perder um pouco, mas logo ela pigarreia e abre a porta de seu carro.

Quando eu ia sair, ela me empurra pra dentro do carro novamente enquanto sorria sapeca e abre a porta para mim, estendendo a mão para que eu a agarre; o que prontamente eu o faço.

- Não acredito que você fez isso - digo enquanto ria, ainda sentindo sua mão quente na minha.

- Eu fiz, ué. Sou cavalheira! - exclama, passando o cartão para entrar pelos fundos da gravadora. Eu a sigo, obviamente, até porque nossas mãos ainda estavam entrelaçadas.

Ela tira uma chave de seu bolso e abre a porta de uma sala, e percebo que era um estúdio.

- Bem, esse é o estúdio simples de minha bandinha fuleira - diz sorrindo e meus olhos brilham ao verem tantos instrumentos e coisas. - Te trouxe aqui porque quero te mostrar uma música minha... - ela parecia nervosa, estava até tremendo. Automaticamente eu pego em sua mão, em uma tentativa de acalmá-la. - Que eu fiz pra você - sorri torto e eu a olho surpresa.

- Para mim? - pergunto surpresa.

- Sim, para você - diz nervosa. - N-na v-verdade, você tem sido a m-musa para todas a-as minhas músicas- diz gaguejando.

- Sério? - pergunto tentando segurar o sorriso. Meu coração parecia que ia sair pela boca, de tão acelerado que estava.

Ela digitava apressadamente no computador, até que me olha.

- Bem, Jenna, peço que preste bastante atenção nessa música, ok? - eu assinto e ela clica em play. - Essa se chama "flatline". Espero que goste.

Ao fim da música, quando eu ia falar alguma coisa, ela coloca o dedo em minha boca, impedindo-me de falar.

- Deixa que eu falo - ela pede e eu assinto. Ela tira o dedo de meus lábios e sorri. - Jenna, era pra termos nos conhecido há um ano atrás, mas eu era frouxa demais pra isso. Eram tempos sombrios, me envolvia com bebidas e até mesmo algumas drogas. Mas quando eu te conheci, meus problemas desapareceram. Você é brilhante como um coração de ouro. É a primeira vez que eu me apaixono - confessa e meu coração erra a batida e acelera, não consigo evitar o sorriso. - Confesso que isso me assustou e muito no começo; mas qual, é? É você, não preciso ter medo, porque, poxa, eu te encontrei. O que eu quero dizer é que eu quero ficar com você; só com você. E eu não ligo que eu possa parecer completamente emocionada com isso, ou algo do tipo, eu só quero você. Eu só sonho com você, eu só escrevo sobre você, só canto sobre você, é você que eu confiei meu coração. E eu não ligo se isso não é recíproco, porque no final de tudo eu te conheci, e... - eu a interrompo pois ela já estava se enrolando toda nas palavras. Me levanto e me sento em seu colo, a beijando.

- Você fala demais - digo entre o beijo.

𝐃𝐑𝐄𝐀𝐌, ᴶᵉⁿⁿᵃ ᴼʳᵗᵉᵍᵃOnde histórias criam vida. Descubra agora