*~NOTAS DA AUTORA~*
Olá pessoinhas, quem é vivo sempre aparece, não é?Bom, depois de ver que com a minha nota do ENEM eu só consigo passar em psicologia como pasciente, eu decidi tomar vergonha na cara e terminar de vez com esse historia. Também pra limpar um pouquinho minha cabeça, já que eu juro pra vcs que mesmo aparecendo aqui uma vez na vida e outra na morte eu penso nisso aqui TODOS OS DIAS.Enfim, desculpa qualquer erro, geralmente eu reviso umas tres vezes antes de postar, mas, como eu demorei muito e a maior parte do conteudo já estava escrito a meses, era só finalizar, eu dei uma revisadinha basica e vim postar.Boa leitura S2
Amar
Oito meses. Oito meses sem crises graves, oito meses sem Kazutora faltar ao trabalho, oito meses sem noites de angústia; era um recorde, um milagre, um acontecimento, e Keisuke estava morrendo de medo por isso.
Por experiência, quanto mais tempo sem uma crise, pior ela era quando voltava.
Por que Kazutora fingia. E deixava acumular, deixava todas coisas lá dentro, amontoadas, até ela tomarem vida e se voltarem contra ele. Keisuke queria acreditar que esse recorde significava uma melhora real, contudo, não conseguia parar de imaginar o que oito meses de mágoas acumuladas seriam capazes de fazer com Kazutora. Nem como conteria os danos.
Ele estava tenso com isso a algum tempo, tinha criado várias táticas para lidar com uma possível crise de Kazutora, e, tentar fazer Chifuyu não desistir do desastre que os dois eram ao mesmo tempo. Por isso, quando Kazutora pediu licença para fumar no meio de uma conversa com Mitsuya, seus sentidos dispararam.
Era a terceira vez em uma hora; Kazutora tinha o hábito de fumar quando estava sobrecarregado, ou quando sua bateria social estava acabando. Isso geralmente acontecia no final da noite, lá pras umas e meia, duas horas, quando Chifuyu já estava bêbado o suficiente para esquecer de onde estavam e praticamente dormia sobre um dos dois. Hoje não era o caso, Chifuyu parecia muito alegre e sorridente, sentado no chão conversando com Takemichi e Mikey. Isso significava que Kazutora estava sobrecarregado o suficiente para não suportar ficar muito tempo em uma confraternização entre amigos.
Baji levantou e foi atrás do namorado.
A parte de trás do bar cheirava mal, mas estava vazia, o que era o suficiente para Kazutora. Baji estranhou o silêncio, nenhum carro passava na rua, e as conversas de dentro não saiam pela porta de metal.
Kazutora estava encostado em uma de paredes com um cigarro entre os lábios, ele olhou surpreso por alguém sair depois dele, mas sorriu ao ver quem era.
- Cansado? - perguntou Kazutora.
Keisuke negou com a cabeça.
- Eu é que pergunto, tem alguma coisa errada, Tora?
- Não, só cansado - ele respondeu. Afastou o cigarro e bateu um pouco das cinzas, antes de dar outra tragada.
- Kazutora... não mente pra mim. Você não costuma ficar cansado tão cedo. Aconteceu alguma coisa que te deixou mal? - Perguntou Keisuke, enquanto se aproximava. Ele estava tentando ser cauteloso.
- Tão cedo? Kei... já são mais de quatro da manhã.
Kazutora tirou o celular do bolso e mostrou para Keisuke, que franziu a sobrancelha ao ver que ele estava certo. Não era pra Chifuyu já ter desmaiado a essa hora?
- Como?
- Chifuyu está muito animado hoje, não é? Eu não queria atrapalhar ele...
- Humm...

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Impasse (Bajifuyutora)
Fiksi PenggemarEra difícil não ser ambicioso, a ideia existia e era palpável, tanto quanto os dois homens no quarto acima. Por isso tinha deixado a escolha nas mãos de Chifuyu, não queria forca-lo, nem perde-lo. Decidiu que era o melhor, afinal, ele sempre fora o...