• capítulo quatro: voz.

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[NOTA DA AUTORA] 

oioioioi gente!! passando com um aviso antes do capítulo para avisar que:: lembram quando eu disse lá no começo que eu ia dar uma resumida nos acontecimentos do jogo? pois bem, esse capítulo já vai ter uma bela enxugada! pois como são acontecimentos quais nós já sabemos não vale muito a pena ficar recapitulando para não prolongar a história e partimos logo para o que eu realmente quero desenvolver, para a minha criação! então é um avisinho pra não estranharem o fato de eu ter resumido bastante coisa que se pode considerar importante em apenas citações! 

e a partir do !!capitulo seis!! começaremos com o que acontecerá após o final do jogo na minha criação, infelizmente não consegui enxugar tanto ao ponto de não ter tantos capitulos recapitulando o jogo, teve que ter cinquinho ai pra não ficar tudo tão perdido rs

enfim agora vou deixar voces em paz pra lerem, entao boa leitura e bjinhoss

com amor, camille que ta demorando muito pra att ne? mds (desculpa)

Houve um momento na minha vida em que ataques, ameaças, perigo e caos se tornaram algo presente em meu cotidiano, não sabia dizer especificamente quando e acho que nunca descobriria, pois uma vez que buscasse em lembranças o estopim para todo aquele inferno, eu teria que passar por todas vivendo na pele cada uma delas outra vez e eu sabia que estava cansada, que não suportaria mais como costumava suportar antes, não agora em que minhas forças estavam totalmente gastas, canalizado pelo empenho e aquele sentimento ímpeto de coragem que moviam meus pés rumo a mina Ironsplinter.

Minha cabeça latejava, doía no esforço de tentar não reviver em memória tudo o que aconteceu nas últimas horas, desde a tentativa de um provável homicídio até a cena nunca imaginada antes de Dan ter o controle de uma arma em mãos, atirando várias e várias vezes contra aquele que jurava por sangue conseguir nos matar.

Aquele encontro caloroso onde eu pude pela primeira vez conhecer as feições físicas de meus amigos, as conversas paralelas, os risos entrelaçados se perdendo na fumaça da fogueira ornamentada perfeitamente por Thomas, tudo sumiu de um segundo para o outro quando a cabana foi atacada pelo Homem Sem Rosto e, após sofrer da tentativa bem ganha de defesa de Dan, exigir que eu o encontrasse para que eu mesma colocasse um fim em tudo.

Eu era o pavio que levava ao incêndio de seus planos e ele estava pronto para explodir tudo o que construiu com as próprias mãos e eu sabia disso, muito bem, essa era razão para mais uma vez desobedecer as ordens de Jake, de mais uma vez quebrar uma promessa com ele de que eu me manteria a salvo sob qualquer circunstância pois assim ele teria o controle preciso para poder ajudar, já que uma vez que eu estivesse em perigo, o alarde de seu desespero tiraria seu próprio foco do real objetivo: Encontrar Hannah.

Eu não estava ali por Thomas, que por sua vez implorou para que eu fosse de encontro com o assassino em troca de Hannah, eu não estava ali por ninguém além de mim mesma, porque eu escolhi aquilo, escolhi amar Jessy, Dan, Lily, todos os meus amigos, eu escolhi continuar, escolhi não ter saído daquele grupo que Thomas formou no começo de tudo, escolhi lutar até o fim e eu iria fazer isso, porque eu não sou e nunca fui uma covarde.

Meu físico era fraco mas nunca meu espírito.

O nome de Jessy então de repente iluminou a trilha de terra e o arco de entrada projetado com pedras gastas que dava acesso ao interior da mina, ela sendo a única luz além das estrelas e a lua bem exposta me auxiliando a encontrar o caminho certo naquela floresta gelada, barulhenta pela água corrente da cachoeira próxima.

— Por favor não me diga que fez isso. – eu atendi a chamada e o pavor foi o que me cumprimentou de encontro, pincelando cada palavra que saía da boca de Jessy.

afterlife • jake donfort/duskwoodOnde histórias criam vida. Descubra agora