𝗱𝗲𝗮𝘁𝗵 first act

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͙۪۪̥˚┊❛ M O R T E ❜┊˚ ͙۪۪̥◌
⚰️ ⋆。˚ presents to you first act ▶
❝Todos querem ir para o céu, mas
ninguém quer morrer...  ❞ ▬▬  💀

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━━ ━━ 𝒜S RUAS DE LONDRES ESTAVAM vazias, tão solitárias que se podia ouvir perfeitamente o caminhar dos ratos

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━━ ━━ 𝒜S RUAS DE LONDRES ESTAVAM vazias, tão solitárias que se podia ouvir perfeitamente o caminhar dos ratos. A noite estava fria e uma suave garoa caía sobre o chão de pedra. A silhueta de um jovem passeava pelo lugar, deixando para trás o eco de seus caros sapatos. Vestia-se completamente de preto e cobria seu corpo com uma capa da mesma cor, enquanto os longos e ondulados fios de seu cabelo negro dançavam ao vento. Suas mãos estavam cobertas por luvas de tecido, ocultando a pálida extremidade que era mortal para os outros.

Seu destino era uma antiga casinha de madeira no final da rua, onde uma mulher estava dando à luz a uma menina de cabelos avermelhados. O choro da criança alcançou seus ouvidos quando adentrou o modesto lar, sendo invisível para os olhos alheios. Seu olhar se concentrou na cama coberta de sangue, restos de placenta e outros líquidos; a parteira sorria para a mulher enquanto cobria a criança com um tecido que a manteria longe do frio. A mãe pegou sua filha nos braços e a apertou contra o peito com ternura.

Aí estava o seu dilema, levaria a mãe primeiro ou seria a filha?

As defesas da mais velha eram muito mais fortes do que as da pequena, no entanto, a bebê não possuía as lacerações que a mulher tinha. A mãe poderia morrer de infecções pela falta de higiene e a menina poderia morrer por um simples resfriado. Ela sabia que ambas morreriam, no entanto, deveria levar uma primeiro.

Com passos lentos, ele se aproximou da cama, tirou uma de suas luvas e aproximou sua mão branca em direção ao bebê. O dedo gélido e longo parou sobre o coração da menor, o batimento foi desacelerando até parar de bater. O choro do bebê não foi mais ouvido e logo foi substituído pelos gritos desesperados da mãe.

O homem saiu da casa com a alma de uma pequena humana entre seus braços, a menor se mexia inquieta, mas não chorava mais. Aquela silhueta brilhante que ele segurava desapareceu depois de alguns minutos, se dispersando no ar e o deixando novamente sozinho.

𝗱𝗲𝗮𝘁𝗵, 𝖼. 𝖼𝗎𝗅𝗅𝖾𝗇Onde histórias criam vida. Descubra agora