🥀 - 0.8

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O tempo parecia passar em câmera lenta — ou talvez ele tenha só parado de vez. Não estávamos tão afastadas assim quando comecei a me aproximar, mas parece que aquele simples ato demorou horas.

Em minha mente, ainda pedia perdão a ela, pedia perdão por querer tocá-la, pegar em ambas suas bandas e apertá-las, por querer apalpar seus seios, envolver sua cintura, apertar o cabelo em sua nuca. Me desculpa de verdade, professora Kim.

Em momento algum ela se afastou, não se mexeu nem se pronunciou. Ela queria.

E quando pude sentir sua respiração na minha, levei minha mão até sua bochechinha gordinha, aquela que sempre quis apertar quando a mais velha sorria largo, mostrando todos os dentes e a gengiva, como se fosse uma criança ganhando doce.

Inclinei minha cabeça para poder me encaixar nela, me encaixar perfeitamente contra seus lábios para poder beijá-la. Ela fechou os olhos antes que eu pudesse dar fim àquele pequeno espaço entre nossas bocas, e aquilo me fez sorrir antes de finalmente chocar nossos lábios em um selinho.

Os lábios dela eram tão macios quanto aparentavam ser, e eu queria poder sentir o gosto do gloss que ela tanto usava e retocava durante o tempo em que nós fazíamos a atividade e ela ficava sentada.

Toquei sultimente sua cintura, com medo de tocá-la, como se fosse quebrar com qualquer toque ou movimento descuidado. Me forcei para frente, andando junto com ela até o banquinho branco de madeira, sob uma árvore agora sem plantas, que antes proporcionava uma sombra confortante.

Eu me sentei depois de separar, com muito esforço, nossos lábios, deixando-a em pé enquanto me encarava, já ofegante.

Ela agiu rápido e se sentou no meu colo com cada perna de um lado do meu corpo, se encaixando quase tão perfeitamente em mim quanto nossos lábios dançando em harmonia. Mexi em seus cabelos castanhos, os colocando para trás de sua orelha antes de beijá-la outra vez, agora mais desesperado e mais firme.

Vou ficar viciada. Viciada naquela boca. Viciada naquele gloss de morango. Viciada naquele cheiro doce. Viciada nela. Totalmente viciada. Como se ela fosse uma droga.

Ao fundo, o sinal tocava, sinalizando que o intervalo tinha acabado. Mas só nos mexemos para acariciar nossos corpos, se esfregar uma na outra freneticamente para aliviar aquela sensação que começava a se formar conforme o beijo ficava mais profundo.

— Jennie — gemi, e ela tomou conta do meu pescoço com beijos gostosos e molhados. Minha intimidade pulsava em necessidade. Queria Jennie me tocando. Seus dedos dentro de mim da maneira mais suja possível. — Jennie… — implorei. E de novo.

— Espera. — Ela se levantou, me puxou, e entramos mais ainda na floresta. — Se descobrirem — ela me colocou contra uma árvore e deu continuidade: —, estamos ferradas. — Baixou de fato meu short de proteção e me beijou antes de afastar minha calcinha para o lado e colocar um dedo em minha intimidade.

— Quero você me penetrando. Por favor. — Ela riu e delizou a porra do dedo até minha entrada. O caminho do meu clitóris até minha entrada foi lento e provocativo. Gostoso pra caralho.

Segurei minha saia para impedi-la de voar com o vento, mas se não me apoiasse em Jennie poderia cair, já que minha pernas estavam vacilando a cada movimento que essa fazia dentro de mim, então a deixei livre para me prender ao pescoço da mais velha.

Queria gemer. Queria muito gemer em seu ouvido. Mas ela estava fazendo tão pouco para que eu pudesse gemer.

Ela beijou meu pescoço quando cortou nosso beijo para penetrar um segundo dedo em mim. O movimento vai-vem que ela fazia estava me deixando maluca e com vontade de gritar. Gritar seu nome da forma mais manhosa que eu podia. E quis ainda mais quando seu dedão começou a fazer um movimento circular perto do meu clitóris.

Iria gozar nos dedos dela se ela não parasse.

— Ai, meu Deus, Jennie. — Deixei minha cabeça pender para frente, encostando minha testa suada em seu ombro e sentindo o cheiro dela, que agora era motivo de tesão para mim.

Iria gozar. Não conseguia segurar. E ela ter enfiado outro dedo em mim só me fez gemer alto e vacilar. Minhas pernas estavam falhando, minha intimidade piscava com o ápice chegando, meu peito ia e vinha em uma respiração descompassada.

E eu gozei deliciosamente nos dedos dela.

— Jennie — gemi outra vez, agora em seu ouvido, baixo para somente ela ouvir, mesmo que estivéssemos a sós naquela mata. Ela sorriu com minha manhosidade, beijou meu cabelo e tirou os dedos melados de dentro da minha saia.

Queria fazer aquilo mais vezes. Queria ser dela, testar coisas novas, posições diferentes, objetos diferentes, tudo o que desse para fazer.

Queria fazer tudo aquilo só com Jennie e com mais ninguém.

my teacher - jenlisaOnde histórias criam vida. Descubra agora