🥀 - 0.9

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Ela estava me encarando. Olhando no meu rosto com os olhinhos grandes. E eu só conseguia pensar coisas horríveis e totalmente obscenas.

Já era a terceira aula de matemática depois que aquilo aconteceu. Fazia menos de uma semana desde o ocorrido — cujo esse se recusava a sair da minha cabeça — e Jennie insistia em me olhar daquele jeito.

Queria saber o que tanto passava na cabeça dela para me olhar daquele jeito. Estava pensando em quê? Sempre sorria para mim quando ninguém mais via, me secava tanto com os olhos que eu precisava de água frequentemente.

E precisava dela também.

— Lisa. Ei, Lisa. Lisa! — E Sana precisou me chamar pelo menos mais duas vezes para que eu saísse daquele transe e a olhasse. — O sinal tocou. Em que planeta você tá?

— Na Terra que não — Rosé disse, passando por mim e saindo da sala.

— Vai passar o recreio com a gente ou vai sumir de novo? — Quero sumir de novo, pensei, mas não respondi. Vi Jennie se retirar da sala depois de olhar para mim e disfarçar um olhar de culpa.

Culpa?

Assim que terminei de comer, ouvindo Dahyun, Sana, Rosé, Yeji e mais uma menina que eu não sabia quem era opinando e falando sobre a vida dos outros, me levantei e corri até os fundos da escola. Não tinha ninguém.

Olhei para o caminho que traçamos alguns dias atrás.

Ela não estaria lá, estaria?

E como se eu estivesse em um filme clichê, a encontrei sentada no banco, impaciente e inquieta, batucando a perna incansavelmente na terra coberta por plantas, estraçalhando as folhas. Arranhava a mão esquerda com a unha da outra mão, como se estivesse nervosa.

— Jennie? — Ela se pôs de pé em um sobressalto.

— Finalmente. — E me perguntei a quanto tempo estava aqui, me esperando.

— Algum problema?

— Sim — retrucou de imediato. — Eu… Me desculpa. Me desculpa por aquele dia. — Não queria acreditar que estava mesmo escutando Jennie pedir meu perdão por algo que ela sequer deveria se desculpar. — A gente não deveria, mas…

— Jennie. Eu quis? — Ela assentiu. — Você quis? — E mais uma vez fez que sim. — Então por que tá se desculpando?

— Eu sou sua professora.

— Isso é uma baita hipocrisia — bufei, alterando a voz. A olhei nos olhos. Aqueles olhos que dias antes estavam carregados de desejo e que poderiam facilmente me comer viva. Não tinha nenhuma culpa naquele olhar. Nada. Nenhum arrependimento. Então eu ri. — Eu quero te beijar.

Ela sussurrou um “eu também” e se preparou para falar mais, mas eu engoli todas as suas futuras palavras, colando nossas bocas naquele atrito gostoso de dias atrás. Minha intimidade já pulsava loucamente, mesmo com tão pouco.

Seus lábios grossos e molhados chupavam minha língua com mais fervor do que antes, sua mão apertava ainda mais os cabelos da minha nuca enquanto empurrava minha cabeça contra si, fazendo nossos dentes se roçarem levemente.

Porra, Jennie. Porra.

Ela subiu no meu colo. Colou seu tronco no meu, seu quadril em mim, e me apertou como se eu pertencesse a ela, como se fôssemos nos tornar uma só.

Nos separamos. Droga, nós realmente nos separamos. Sua respiração era descompassada enquanto batia com força em meu rosto, se fundindo com a minha no meio do processo, e seus lábios vermelhos e inchados.

— É sua vez — ela apontou, segurando meu pulso. E, sem que eu pudesse notar, minha mão estava dentro de sua calça, que sequer foi aberta, tocando a calcinha molhada de tanto tesão que essa sentia, quente e necessitada. Porra.

Retirei a mão, desabotoei a calça e coloquei minha mão novamente, dessa vez por dentro da calcinha, a olhando nos olhos enquanto melava meus dedos no pré-gozo que se fazia presente ali. Lambi os lábios, a encarando nos olhos.

— Porra, Lisa. Não faz assim. — Mas não me segurei e os mordi, percebendo o olhar alheio descer até minha boca.

Era hora de colocar o serviço da academia em prática. Os três meses grátis de teste que fiz mais os 2 meses pagando parcelado deviam ter valido a pena, já que me levantei com Jennie no colo, segurando suas coxas enquanto ela se agarrava ao meu corpo e entrelaçava minha cintura e pescoço com braços e pernas. Nos beijamos mais, minhas mãos indo de suas coxas até bunda e apertando ambas as nádegas fartas que sentavam em mim segundos antes. A coloquei no chão, quase sem separar nossos lábios, e andamos juntas mais para dentro da floresta.

— Algum problema se você deitar aqui? — Ela fez que não, e eu sorri. Tirei a mochila, a qual quase esqueci no banco, das costas e coloquei no chão perto do tronco da árvore que porporcionava certa sombra, tirando o blazer do uniforme para que Jennie se sentasse por cima.

— Disse que não tinha problema — ela disse, mas agradeceu com um sorriso depois e se deitou, apoiando a cabeça na bolsa e retirando um pouco da calça jeans apertada que usava.

O corpo de Jennie me dava nos nervos, já que ela insistia em usar roupas coladas, não muito obscenas já que era professora. Mas para alguém com a mente como a minha, aquilo poderia ser imoral demais.

Jennie ficava bem em qualquer cor, e com aquele conjunto all black não era diferente. A calça jeans marcava suas curvas e realçava sua cintura fininha. A blusa de manga longa preta a fazia suar, a gola, também preta, a fazia se sentir sufocada. Foi por isso que ela tirou a blusa. Se livrou da peça escura e revelou a porra de um sutiã vermelho que fazia conjunto com a calcinha de renda que toquei há pouco.

— Como pode ser tão linda? — falei, sem pensar sequer duas vezes.

Talvez já estivesse acostumada em ouvir aquilo. Sempre que passava pelos corredores centenas de alunos a encaravam e cochichavam. Estudantes do primeiro ano partilhavam seus pensamentos eróticos e nada maduros uns com os outros enquanto a protagonista deles passava de cabeça erguida, exalando confiança, pelo extenso corredor todos os dias.

Não estavam nem aí se era assédio ou o que quer que fosse. Apertavam as intimidades e mordiam os lábios sem que a professora visse, sorrindo como se fossem ladrões ao acharem seu tão aguardado alvo de ouro.

— Gosta? — perguntei, me sentando em seu colo para ter controle daquele corpo. — De ouvir o quanto os adolescentes dessa escola te acham uma puta gostosa? — Levei minhas mãos até a cintura dela, arrepiando a pele, ao passo que traçava um caminho até seu sutiã.  — Fica excitada sabendo que desperta o pior de cada um deles? — Ela fez que sim em provocação, enquanto eu abria o fecho da peça e seu torso se arqueava para cima para facilitar o retiro. A livrei das alças para, por fim, tirar o tecido por completo.

Caralho.

Os bicos estavam eriçados, durinhos pelo tesão. O quadril agora se mexia em agonia, e a expressão dela começava a deixar claro a impaciência.

Jennie parecia tão passiva daquele jeito, e me deixava tão excitada que poderia gozar só sentindo seu corpo contra minha intimidade sensível.

Levei minha boca para um de seus mamilos e apertei sua cintura quando ela se mexeu abaixo de mim. Coloquei apenas a língua, sentindo o olhar dela sobre o ato, e depois soprei, fazendo ela soltar um grunhido arrastado. Mordi, chupei e lambi, e Jennie se contorceu com o excesso de estímulo, enquanto eu apertava o outro com a mão.

— Lisa. Lisa, por favor. — E coloquei minha mão dentro de sua calcinha, molhando novamente meus dedos na pré porra que praticamente jorrava de sua intimidade.

Estava tão molhada que penetrar foi fácil.

my teacher - jenlisaOnde histórias criam vida. Descubra agora