OO2 ー 龍之介芥川

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 Após a noite confortável de divertimento entre os executivos da Máfia Portuária, logicamente tínhamos missões para serem feitas, e Osamu pediu diretamente para mim seguí-lo nesta missão...

Estávamos em uma periferia, de acordo com o assistente de Osamu, há uma criança causando problemas com seu poder extremamente violento... Ryūnosuke Akutagawa era seu nome... E nossa missão era o levar para a Máfia... Quando se trata de crianças, meu nome era frequentemente chamado, podemos dizer que eu sou a treinadora e criadora dos "soldados" da máfia.

- Estamos andando por quase duas horas e nada dessa crian-... - Olhei para trás, notando Dazai jogar em seu Nintendo 3DS...

"Sinceramente..."

Quando voltei meu olhar ao Dazai, algo havia o jogado longe, longe o suficiente de quebrar duas ou três casa... Na minha frente, uma criança com uma aura assassina e sanguinária, seus cabelos era escuros como os meus, mas as pontas era brancas, o garoto não possuía sombrancelha...

ー Parece que achamos nosso alvo. - Comentei, notando Dazai entrar em minha visão periférica.

Aquele garoto tinha ódio no olhar, mas acima de tudo, medo... Cada passo que eu dava, a pulsação dele acelerava. Quando me ajoelhei, notei que ele estava próximo de usar sua habilidade mortífera.

ー O que está esperando? - Perguntei com um leve sorriso no rosto, deixando-o confuso.

ー O que? - O garoto respondeu nitidamente confuso.

ー Do que tem tanto medo, Akutagawa?... De que eu sobreviva pra matar sua irmã?... Não hesite em me matar, não hesite. Você não hesitou em matar 28 dos meus homens... - Eu disse e ele me olhou assustado.

ー Eles queriam me matar.

ー Negativo... Nós não queremos matar vocês... Queremos ajudar... E em troca, você nos ajuda. - Eu disse, Dazai estava com uma expressão fria e séria.

Akutagawa pareceu relutante... Então chamou sua irmã, "Gin" para acompanhá-lo...

ー Levarei eles para o prédio. - Um de meus homens disse, pedindo para as duas crianças acompanharem.

ー Ainda não terminamos. - Osamu disse com seu semblante sério. - Recebi um email do Chefe, dizendo que tem uma certa pessoa vendendo armas e drogas na nossa região.

ー Amadores, realmente não aprende-

ー Não é amador, ele vêm dando problemas para nós já tem um tempo, nossas vendas caíram quase 100 mil Ienes... - Osamu disse andando, eu o acompanhava quieta.

ー Um suicida, provavelmente. - Pensei alto, Dazai olhou pra mim confuso. - Perdão, não quis ofender.

ー Não ofendeu, só achei um pouco... Irônico. - Dazai anunciou rindo.

Chegando em um parque, Dazai pulava de pilar em pilar, o equilíbrio dele era admirável... Enquanto eu apenas o acompanhava...

- Dazai... Por que deseja tanto morrer?

- Vamos reverter essa pergunta; existe realmente algum valor nessa coisa que chamamos de "viver"?...

Permaneci quieta, refletindo sobre tal resposta... Então, o indivíduo apareceu no local, cujo qual claramente ficou amedrontado.

- Hah... Que engraçado, precisa mesmo da namoradinha te salvar? - O homem disse desdenhando de Dazai...

"Além de burro, é machista... Mata logo esse infeliz, Osamu..."

- Primeiro: eu não preciso que ela me salve. Segundo: ela não é minha namorada. Terceiro: Como ousa vender drogas e armas no nosso território? - Osamu disse um pouco enojado.

- Eu não preciso da permissão de vocês, vocês são agiotas que querem roubar todo meu lucro! - O homem disse tirando a arma da cintura.

- Chefe... - Eu disse relutante ao ver a arma, claro que ele viu... Nada passa despercebido aos olhos de Osamu.

- O quão covarde você é... Para usar uma arma de fogo, Hideki Kyotobami?... - Dazai disse sarcástico, se aproximando do homem.

Minutos depois, Dazai tinha a arma apontada em direção da cabeça... Ele encostava a testa na arma... O que deixou-me a frustrada e um pouco assustada.

- Vamos... Atire! - Osamu ordenou, o rapaz parecia hesitante.

"Ele sabe... Que se o Osamu Dazai morrer, a Máfia Portuária inteira vai até o inferno atrás dele..."

Quando o homem pareceu quase puxar o gatilho, assim o fez. Dazai retirou a arma da mão dele em questão de segundos e apontou contra o rapaz, a bochecha de Dazai parecia ter levado o raspão do tiro, ainda sim tirou um suspiro aliviado de "Bride"

- Ousado... - Dazai disse.

Um, dois, três, quatro... Oito... Onze disparos... Onze tiros contra o homem, cada tiro era gotas de sangue que espirrava, ainda sim, Dazai atirava mesmo sem ter munição...

O corpo do homem estava mais do que morto... Havia uma poça enorme de sangue no chão, que acabou quase sujando-o.

- Chefe, já é o suficiente. - Retirei a arma vazia da mão dele, recebendo um olhar frio do próprio.

- Tem razão... Tem toda razão... É o suficiente. - Dazai disse limpando a bochecha com um lenço que tinha no sobretudo dele. Ele estalou seus dedos e vários guardas apareceram. - Limpem essa bagunça, sumam com o corpo de Hideki.

Duas horas se passaram, estávamos no carro enquanto voltávamos para o prédio, estávamos no banco de trás, e embaixo do banco do passageiro havia um pequeno kit de primeiros socorros.

- Deixe-me ver seu rosto. - Eu disse firme, fazendo Dazai olhar para mim confuso.

- Ah isto?... Não se preocupe, logo vai melhorar. - Ele disse querendo me confortar.

Apliquei um pouco de soro na ferida que tinha na bochecha pelo tiro de raspão... Cortei um pedaço de gaze e coloquei no rosto dele, junto com o remédio e prendi com uma fita, Osamu deu um sorriso reconfortante.

- Agora eu tenho certeza que vai. - Comentei rindo, guardando os itens no kit e olhando o Tablet.

- Como está a situação na Rússia? - Ele perguntou.

- Perdemos somente 50 mil Ienes... - Dazai me olhou incrédulo. - E lucramos 250 mil, aproximadamente.

Pude ver ele suspirar aliviado, tirando uma risada minha...

- Dominik parece motivado e confiante. - Comentei.
- Dominik? Esse é o nome do chefe-negociante? - Ele perguntou rindo.
- Surpreendentemente, sim... Por que? - Perguntei curiosa.
Osamu suspirou e então voltou a olhar a janela do carro, notando o prédio da máfia cada vez mais perto.

- Por nada... Chuuya nos convidou para tomarmos um vinho hoje...
- Chuuya e seu vício por vinho... - Suspirei - Não sei, da última vez em que bebi vinho com o Chuuya, acordei num restaurante caro e devendo quase 39 mil ienes pro local...

Osamu me olhou e começou a rir sem parar, tirando risadas minhas também.

𝐏𝐇𝐀𝐍𝐓𝐎𝐌 𝐁𝐑𝐈𝐃𝐄 • Osamu D.Onde histórias criam vida. Descubra agora