twenty-one

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Que ridículo da sua parte,

Fazendo de tudo por amor

All For Us - Labrinth

Miami,
Lugar Nenhum, horário indeterminado
Abril


- Merda! Faz alguma coisa Felipe! - exclamei - encontra ela! Encontra a Morgana porra! Pegaram ela! - gritei

- fique calmo, já estamos a procurando - respondeu

Merda! Droga!
Como isso foi acontecer?!


- Algumas horas antes -


Estamos todos indo pro salão de festas, no centro de Miami para a missão. Tivemos um treinamento básico e fomos instruídos a evitarmos combate corpo a corpo. Precisamos entrar lá e ganhar a confiança deles, só isso, é moleza.

A verdade é que estou o caminho todo, enquanto dirijo, falando isso para que eu mesmo possa acreditar. É surreal oque estamos fazendo, talvez uma sentença de morte.

Estamos separados em duplas e cada uma está acompanhando a outra no seu veículo. Felipe nos falou que para hoje, essa seria a melhor opção. Vai entender.

- está preparado? - Morgana me pergunta e nem mesmo percebo que já tínhamos chegado, por mais que estivesse dirigindo. Apenas concordei.

Sai do veículo e abri a porta para ela sair. Ela está linda. Ela usa uma saia cintura baixa em um tom terroso e um cropped conjunto da saia no mesmo tom. Nos pés ela usa um salto alto médio prata com brilhos estilo gladiadora, só que no lugar da amarração é como se fosse uma cobra se enrolando em seu calcanhar.

Semplicemente perfetto!

Eu por minha vez, estou usando um terno clássico preto, uma camisa social também preta e um Airforce branco nos pés.

- preparada ? - perguntei
- sim - disse convicta

Entramos e já fizemos um reconhecimento visual do local.

Estamos em um salão de dois andares. No começo da escada tem dois seguranças, assim como nas laterais perto das grandes janelas do local. Na entrada também fomos recebidos por dois seguranças muito bem armados.

Resumindo, é impossível fazer uma quizumba nesse lugar. É como uma prisão de segurança máxima.

Começamos a nos enturmar com as pessoas do alto padrão. Me pergunto oque elas pensariam se soubesse que o anfitrião não é nenhum benfeitor e sim um farsante.

Sinto que estamos sendo observados, imediatamente me ponho em alerta e me ponho atrás de Morgana que estava conversando com uma senhora que a chamou.

- com sua licença, vou raptar a linda moça um pouco - falei simpático, a senhora apenas riu simpática e saiu.
- oque foi ? Algum problema? - indagou em alerta
- não percebeu? - perguntei, negou - estamos sendo observados - constatei e ela se pôs em alerta.
- não olhe pra trás agora, mas, Matheo está vindo em nossa direção - apontou exasperada. Nem tive tempo de reagir quando ele já estava perto de nós.
- ora, ora, oque temos aqui - debochou - oque fazem aqui ? - perguntou ríspido

Ri sarcástico.

- ao que me parece é um evento beneficente, oque mais estaríamos fazendo aqui - debochei
- só isso mesmo? - indagou
- porque? Teria outra coisa pra fazermos aqui? - foi Morgana que perguntou, debochou evidente em sua voz.
- olha só sua - o interrompi
- veja como fala com a minha acompanhante - rosnei entre dentes
- deu pra defender qualquer uma agora - debochou
- ela não é qualquer uma e se está se doendo é só se retirar e ficar bem longe de nós - vociferei. Ele nos olhou torto e saiu, sem mais e nem menos. Após se retirar ele caminhou até os seguranças do pé da escada e sussurrou algo no ouvido de ambos que olharam em nossa direção.

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