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Medina🎭

A trocação finalmente tinha cessado fazendo todo aquele caos finalmente se acalmar. Antes de ir pra casa descansar dei um giro pelo morro, dando uma resolvida nos k.o que deram.

A meta era nosso lado sair todo mundo livre e vivo, mas infelizmente esse plano não saiu como o planejado. Dois dos nossos foram de grade, e um infelizmente nos deixou. Ai que a neurose bate, porque nós poderíamos se sair melhor, nós poderíamos evitar. Mas é a lei da vida meu faixa, por mais que quiséssemos...ja tava arrumado.

Por todo lugar que eu pisava tinha marcas de sangue, corpos da maioria dos fardado e ao lado deles armas fortemente poderosas. Já fiz meu papel e descartei essas porra logo. Amanhã tem trabalhador pra acordar cedo e as cria pra ir pra escola, imagina ver esse caos? Imagina uma criança pegar essas porcarias? O estrago que ia ser.

Chamei reforço pra ajudar a levar tudo isso pro galpão e finalmente piei pra minha casa, antes da invasão eu tava na quadra resolvendo umas fita, e nem deu de passar no coroa. A sorte é que sempre deixo segurança la pra ele.

Entrei na rua da minha casa, e percebi a movimentação estranha. O vapor que eu tinha colocado ali para fazer o trabalho dele, simplesmente não estava.
Neguei com a cabeça no ódio ja e criei coragem pra entrar naquela casa, e eu espero muito que meu pai esteja bem, por que se não esse filha da puta vai se ver comigo.

Medina: Pai? – tirei rapidamente meu fuzil das costas correndo até onde ele tava – Puta que pariu

Ele estava caído, e sua cadeira de rodas também junto a ele. Ja bateu logo a neurose, meu coroa tava com o olho abertão e respirando pesado.

Medina: Pai, pai me fala que você ta bem – levantei ele pondo em cima da cama, e falei desesperado

Borges: Tô meu filho, tô bem – se arrumou – Só não tô conseguindo respirar direito

Medina: Calma pai, respira devagar – levantei da cama e caminhei de um lado para o outro – Porra, esse noiado vai se ver comigo

Dei a confiança e essas porra faz oque? Me deixa na mão, mas isso não vai ficar assim não, sorte dele que meu pai ta vivo, se não era vala na hora...virou bagunça ainda não.
Olhei pra janela na minha frente com os vidros todos trincados provavelmente por uma bala, vai se fuder...olha o perigo!

Peguei meu celular e não pensei duas vezes em ligar pro Nathan, aquela la é enfermeira né? Ela deve ajudar, né possível.

Liguei e ele me passou a confirmação que ela viria, suspirei até mais aliviado.
A mesma não demorou chegar, logo eu escutei o barulho da moto parando em frente de casa, vi ela esperar de braços cruzados e esperei uns 60 segundos para finamente ir abrir.

Impaciente como sempre.

A guiei pelo quarto do meu pai e dei espaço pra ela ficar mais confortável analisando o coroa, a rabugenta aparentemente é boa no que faz, uma olhadinha de nada e meu coroa ja tava com a aparecia até melhor...mas longe de mim falar isso, eu hein, até parece.

Pérola: Toma – me entregou um papel com o nome escrito – É pra comprar esse remédio ai, o resto das recomendações a moça da farmácia vai te dá.

Medina: Jae – guardei o papel no bolso.

Acompanhei ela até a porta e ainda ofereci carona...isso que dá ser bom demais, esse mundo ta perdido mermo.

Ilusão [PAUSADA]Onde histórias criam vida. Descubra agora