Em uma quarta-feira qualquer de uma noite de desagrados, Raquel decidiu ir em um bar após o trabalho, onde conheceu um homem charmoso e se envolveu com ele em um banheiro. Meses depois, ela, como juíza, recebeu o caso de um agiota, sem saber que ele...
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Ter a visão da Raquel suada, murmurando barulhos com a boca enquanto sobe e desce é muito prazerosa e não estou nem falando do sentido sexual, estou falando sobre o fato que ela me desafiou e agora está se cansando.
— Chega, eu não consigo mais. — Ela se joga no chão.
— Só 30? Eu fiz 95.
— 30 flexões são bastante.
— Não para mim que fiz 95. — Ergo a mão para ela. — Você deveria treinar mais.
Raquel bufa e pega em minha mão, se puxando para levantar. Ela coloca as mãos na cintura e me encara.
— Eu tenho mais disposição em outra coisa. — Ela vira de costas. — Me limpa. Eu sou ótima no tênis, tenho diversas medalhas e taças.
Limpo-a, passando a mão pelas suas costas.
— Sente falta?
— Sinto falta de tudo. Ir meditar, tênis, academia, minha família. Eu queria ter o melhor dessas duas vidas, poder fazer tudo que eu gosto, estar com a minha família e ficar aqui com vocês.
— Você pode. Confie em Urias, ele vai achar algo e sua vida estará a salva.
— E aí você vai a julgamento.
Tiro lentamente as mãos dela, Raquel me encara.
— Se o Percy me declarar como inocente, o que você vai fazer? — questiono.
Raquel desvia o olhar por alguns segundos.
— Se você me prometesse que iria mudar, que fosse abandonar essa vida de agiota, fechar aquele clube e viver normalmente como um veterinário, eu acataria a decisão do juiz de primeira instância. Mas, se você continuasse, eu contestaria a decisão. Eu não posso te deixar livre sabendo que você está cometendo um crime.
— Obrigado pela honestidade.
— Você não mudaria, certo?
Eu não tenho certeza se eu mudaria, eu não tenho muitas certezas na vida. A única coisa que eu sei é que eu vou para na cadeia de qualquer forma, porque, apesar de todo o envolvimento que a Raquel e eu temos, ela ainda é uma juíza que preza muito pela lei.
— Que tal uma piscina? A noite está calorenta e calma — sugiro.
— Ok. Então vamos.
Deixo-a passar em minha frente e seguir para fora da academia, sigo-a. Subimos as escadas para o segundo andar, seguimos pelo corredor até a última porta. Caminho para a espreguiçadeira e deixo nossos celulares, que estão em meu bolso, em cima, depois sigo para a beirada da Piscina, Raquel está tirando o short de academia, ficando apenas de top e calcinha. Tiro a regata do meu corpo e faço o mesmo com o short, ficando só de cueca.
