Em uma quarta-feira qualquer de uma noite de desagrados, Raquel decidiu ir em um bar após o trabalho, onde conheceu um homem charmoso e se envolveu com ele em um banheiro. Meses depois, ela, como juíza, recebeu o caso de um agiota, sem saber que ele...
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Um mês depois
Eu nunca pensei que acordar poderia ser tão bom, sempre achei que dormir era a oitava maravilha do mundo. Mas, após acordar e ganhar um boquete de bom dia, eu mudei de ideia em dois segundos.
Enrolo seu cabelo em minha mão, sua cabeça está se movimentando para cima e para baixo, sua boca está me mamando. Jogo a cabeça para trás, mal contenho o gemido quando ela passa a língua no meu pau de uma forma que me excitou pra' caralho. Sinto que fico mais rígido com as suas movimentações com os lábios, pulsando na boca dela, sentindo meus músculos tencionando. Sinto o gozo saindo e jogo minhas costas no colchão macio da cama de olhos fechados.
Abro os olhos, vejo a minha juiza em cima de mim e abro um sorriso, ficando sentado na cama. Apoio minhas mãos nas costas dela coberta pela minha blusa e deixo um beijo em seu pescoço quente.
— Bom dia — murmuro contra a curvatura do pescoço dela.
— Bom dia. Eu preciso me arrumar.
— Ou poderíamos fugir. — Encaro-a.
— Vamos encarar isso logo. — Ela se põe de pé. — Vai dar tudo certo. O que tiver que acontecer, vai acontecer — diz, caminhando para o banheiro.
Raquel entra no banheiro e eu me levanto, ajeito meu short enquanto estou caminhando para o closet. Separo um terno escuro, deixo na poltrona junto com o terno azul marinho da juíza. Aproveito o tempo livre para arrumar o meu cabelo.
Após 15 minutos, Raquel sai do banheiro praticamente arrumada e vem para o closet. Me guio para o banheiro, ao entrar, retiro minha vestimenta e caminho para o box. A água está quente ,aquece meus músculos cansados e tensos. Fico alguns minutos na água relaxante, depois saio, escovo meus dentes e caminho para fora do banheiro.
Entro no closet, vejo a juíza se maquiando, e vou passar desodorante e perfume e colocar o meu terno. Após me vestir, coloco meu sapato, pego meu celular em cima da cômoda e caminho para fora do quarto. Desço as escadas da cobertura, está um silêncio no apartamento. Sigo para a cozinha, tem bolo, pão e suco na mesa, Lila e Urias devem ter feito antes de sair.
Após alguns minutos comendo, a Raquel aparece no meu campo de visão já arrumada e com a sua bolsa. Ela não se senta, apenas olha a comida na mesa e faz uma careta.
— Quer que eu prepare algo? — pergunto.
— Não é essa comida, eu não me sinto muito bem. Deve ser a tensão.
— Você deveria pelo menos beber água.
Ela assente, caminhando para a geladeira. Observo-a pegar um copo e a garrafa de água, tomar pouca água e jogar o resto que está no copo fora.
— Eu que vou ser preso e você que está nervosa? — ironizo.
— Eu não quero que você vá para a prisão. — Ela fecha a geladeira e me encara. — Eu não sei o que fazer.
