Capítulo 4

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"Eu vou te dar o mundo
Eu vou lhe dar um anel de diamantes
Eu vou cantar pra você
Eu farei de tudo para vê-la sorrir
E se o passarinho não cantar e aquele anel não brilhar
Eu vou quebrar o pescoço dele
E vou voltar na joalheria e o cara que me vendeu
E fazê-lo comer cada joia daquele lugar"

~ mockingbird - eminem ~

1 de Junho de 2024
Los Angeles, Califórnia

Quando volto pro quarto vejo Helena encolhida entre os travesseiros da cama, a pequena parece com um pouco de medo e com os olhinhos cansados ao mesmo tempo

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Quando volto pro quarto vejo Helena encolhida entre os travesseiros da cama, a pequena parece com um pouco de medo e com os olhinhos cansados ao mesmo tempo.

— Você quer comer alguma coisa? — eu pergunto me sentando ao lado dela mas ela apenas balança a cabeça em negação.

Eu coloco levemente a mão na testa dela e a sinto quente, a falta de ânimo juntamente a isso e ao frio que ela deve ter passado na praia devem ter resultado em febre.

— Você está sentindo alguma dor anjinho? — o apelido não necessariamente me lembra algo bom mas a carinha de anjo dela me faz chamá-la assim.

— Tá doendo aqui — ela fala colocando a mão na cabeça e voltando a deitar a cabeça no travesseiro sem ânimo algum.

Eu nunca cuidei de uma criança então não tenho noção do que devo fazer. Mas também não acho justo ir chamar ninguém agora sendo que eles acabam de ir descansar um pouco após a noite caótica que todos tivemos.

— Você está sentindo mais alguma coisa? — eu pergunto e mais uma vez ela só balança a cabeça em negação.

Ótimo, eu recorro ao meu recurso mais útil agora. O Google.

Segundo ele para fazer a febre baixar logo é necessário um antitérmico, ou melhor um banho gelado.

Enquanto eu pesquisava coloquei um termômetro debaixo do braço da Helena e ele mediu 39°.

Definitivamente ela está com febre então deixo ela na cama e vou até a cozinha preparar um chá pra ela tomar após o banho.

— Helena anjinho eu vou te dá um banho ok? — falo novamente me sentando ao lado dela e lhe mostrando um leve sorriso.

— Não — ela diz firme mas ainda sim com uma voz doce.

— Vai ser rapidinho e isso vai te fazer ficar melhor — eu falo e ela me observa pensativa.

— Tá bem — ela diz e eu sorrio enquanto pego a mãozinha dela e a guio para o banheiro do meu quarto.

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