Capítulo 8

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"Às vezes, penso nos velhos tempos
Nas conversas sem sentido com o velho eu
Sim, quando a minha mãe costumava me abraçar
Eu queria que alguém tivesse me dito
Se você quiser o amor terá que passar por a dor"

~ NF - if you want love ~

14 de junho de 2024
Los Angeles, Califórnia

— Você tem certeza que quer mesmo fazer isso? — eu pergunto segurando a mão de Gael enquanto olhamos pro chalé

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— Você tem certeza que quer mesmo fazer isso? — eu pergunto segurando a mão de Gael enquanto olhamos pro chalé.

— Sim, eu já deveria ter feito. Ficar sem dar notícias minhas aos meus irmãos é o mesmo que fazer eles ficarem no sofrimento — ele diz e eu assinto.

— Tudo bem, vamos fazer como combinamos, eu entro e inicio o assunto pra não assustar eles demais — falo e Gael ri.

— É os mortos voltando a vida é algo assustador — ele fala entre risos que me fazem sorrir, sorrir apenas por está ali no meio da madrugada com ele em baixo de uma árvore e estar pelo menos um pouco perto da paz, ou melhor de alguém que me trás paz.

💀

— Então Ayla — Pietro fala e boceja — o que você tem de tão importante pra nos dizer as duas e cinquenta da madrugada?

Ele pergunta com cara de sono, a Mia está sentada no sofá ainda tentando abrir os olhos e Júlia já desistiu disso e se encostou no ombro de Pietro cochilando.

— Olha vai parecer loucura no começo, acreditem pra mim também pareceu mas... — eu paro pensando em como vou falar isso. Acho que dizer "o irmão de vocês não morreu e está ali fora" séria direto demais, então é melhor não.

— Ay minha linda, deixa pra falar isso amanhã de manhã quando a gente tiver acordado de verdade — Mia fala coçando os olhos.

— Concordo — Ju murmura ainda com os olhos fechados e encostada no Pietro.

— Aí quer saber se eu tentar explicar vai ser pior então vamos logo ao ponto, eu coloquei fogo na empresa da minha família, o Gael tá vivo e me ajudou e a gente também colocou fogo na empresa do pai de vocês — solto tudo de uma vez e derrepente eles abrem os olhos e ficam um encarando o outro.

— Ayla amiga, senta um pouquinho aqui vai — Júlia fala se levantando e me empurrando até o sofá.

— Você bebeu algo de diferente? — Mia pergunta e coloca a mão na minha testa — ou será que é febre?

— Ela andou cheirando oque não devia isso sim — Pietro afirma e eu o encaro.

— Como é que é? — pergunto indignada.

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