Capítulo 6

413 61 17
                                    

"Eu te usarei como um sinal de alerta
Se você está falando que não faz sentido, então você perdeu a cabeça
E eu te usarei como um ponto focal
Para que eu não perca de vista o que eu quero
E eu segui em frente mais do que 0ensei que conseguiria
Mas eu senti a sua falta mais do que achei que iria"

~ I fond - Amber Run ~

16 de fevereiro de 2023
Los Angeles, Califórnia

16 de fevereiro de 2023Los Angeles, Califórnia

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

(Um dia antes da "morte" do Gael)

Tudo está uma grande loucura, nós somos tão jovens e já estamos vivendo uma verdadeira guerra em nossas vidas.

A mulher que eu mais amo quase morreu em meio ao fogo a poucos minutos e tudo isso gerado pela ganância da própria família.

Mesmo que ela me diga que está bem eu posso ver no semblante dela que isso não é verdade.

Eu já a conheço tão bem, as vezes tenho a impressão de que conheço ela melhor do que a mim mesmo.

Enquanto estamos conversando com a Júlia o meu celular toca e eu vejo na tela o nome do meu doador de esperma.

Esse maldito sabia de tudo oque ia acontecer na mansão então por via das dúvidas eu acho melhor atender.

Saiu pra parte de fora do chalé e fico em pé no degrau da calçada, a noite está escura e silenciosa mas os meus sentimentos ainda permanecem em alerta.

— Oque você quer agora? — pergunto diretamente ao atender o telefone.

— Filhão, não cumprimenta mais o seu pai? Sabia que o meu rosto está roxo dos socos que você me deu pirralho? — ele diz e eu não posso evitar de soltar uma risada nasal.

— Você merecia muito pior seu velho desprezível, você falou da minha mãe, da minha namorada e de todos os meus princípios — cuspo as palavras como se fossem lâminas na minha garganta forçando a sair e cortando tudo no caminho.

— Tudo bem meu filho, já chega disso. Você é o meu filho mais velho e eu quero você ao meu lado — ele diz e agora sim eu rio de verdade.

— Nunca — é tudo o que eu digo e escuto a risada horrível dele do outro lado da linha.

— Escuta uma coisa garoto, na vida você nunca deve dizer nunca — ele fala e eu já fico esperando a carta que ele pretende jogar dessa vez — você faz e faria de tudo por essa puta que você chama de namorada.

— Lava a sua boca pobre pra falar da Ayla, dela e da minha mãe você não tem o menor direito de falar — eu falo desejando socar novamente a cara dele.

Jogando com o futuro Onde histórias criam vida. Descubra agora