VIII - Uma ajudinha

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Eita que quem é vivo sempre aparece né?
Mil perdões, dessa vez eu demorei demais pra postar um capítulo, reconheço kkkk final/começo de ano é uma loucura. Mas to de volta!
- Primeiramente to muitooooo feliz que a fic atingiu 1k de visualizações... aaaa obrigada <3
- Segundo, esse capítulo vai ser mais descontraído do que os outros.
- Terceiro, troquei as aspas por travessão pq fiquei sabendo que a maioria das pessoas preferem. Esse capítulo já vem revisado e os outros eu vou mudando depois. É isso, bora!

POV: TOMIOKA

Enquanto levanto os pesos na academia, o som da música no fone, Born For This, The Score, preenche meus ouvidos. Gosto de como o treino me distrai e me desliga de tudo. Imerso em meus próprios pensamentos, de repente, uma sensação de cutucão interrompe toda a minha concentração.

Olho para o lado e vejo Sabito.

— Cara, estou te gritando faz tempo, ta viajando?

— Desculpa, até esqueci que você estava aí. — Respondo, coçando a cabeça.

Com um sorriso astuto, Sabito muda o tom da conversa.

—  Beleza, tranquilo. Mas mudando de assunto, sexta-feira, eu e o pessoal vamos passar a noite na sua casa jogando videogame. Topa?

Arregalo os olhos.

— O quê? Passar a noite? De jeito nenhum! Minha casa vai virar uma zona!

—  Nem vem cara, já fizemos na casa de todo mundo, menos na sua. E, sério, você nunca aparece nas nossas noites de videogame... pelo menos na sua casa você não tem onde fugir. — ele ri.

Franzo a testa, hesitante.

— Sanemi e Obanai não vão querer pisar em casa, tenho certeza.

— Falei com o Obanai, e ele disse que vai aparecer. Aparentemente, a Shinobu falou que vai levar uma amiga que ele está interessado... Mit, sei lá o quê, aquela famosinha.

— Pera aí, a Shinobu vai? Você falou com ela? Como assim?

—  Claro que chamei, ela não é sua melhor amiga?

Eu reviro olhos e retruco: — eu deveria ter chamado, afinal, é a minha casa!

— Ah, pode agradecer, meu caro. Estou dando um jeito para a garota ir à sua casa. Quem sabe não rola algo, hein? — Sabito, entre risadas, insinua.

— Pois fique sabendo que ela já esteve na minha casa.

— Opa, opa! E o que ela foi fazer lá? Alguma coisa que não quer me contar? — ele me cutuca.

— Não interessa, cara. — dou de ombros — Ainda tem o Sanemi. Esse aí não vai querer pisar na minha casa de jeito nenhum."

Sabito concorda, dando uma risada:

— Foi difícil convencê-lo, admito. Mas, sabe como é, ele disse que se tiver cerveja, bebe até esquecer que te odeia.

Indignado, fico bravo com Sabito.

—  Você chamou todo mundo para uma festa na MINHA casa, e eu fui o último a saber? Que história é essa?

— Ah, relaxa! Se eu tivesse falado contigo primeiro, você não ia topar. É só uma noite de jogos. — ele ri.

— Sabe o que eu vou jogar? Uma anilha na sua cara!

Sabito continua rindo. Ele tem sorte de ser como um irmão para mim. Mas às vezes, só às vezes, me da uma vontade de socá-lo por uns cinco minutos sem perder a amizade.

𝑪𝒐𝒏𝒔𝒆𝒒𝒖𝒆̂𝒏𝒄𝒊𝒂𝒔 Onde histórias criam vida. Descubra agora