POV: Shinobu
Segunda-feira de manhã, o lado de Tomioka, estou ocupada nas carteiras da sala de aula quando, de repente, sinto uma presença familiar.
Surpreendentemente, lá está ela, com cabelos platinados e olhos claros. Minha surpresa é evidente ao perceber que Daki veio falar comigo, pois é a primeira vez que ela dá as caras desde o acidente.
Ela cruza os braços com uma expressão decidida e, em um tom firme, diz: "Shinobu Kocho. Precisamos conversar."
Olho para Tomioka e percebo que até ele está com uma expressão confusa. Volto meu olhar para Daki e digo: "Não tenho nada para falar com você."
Ela cruza os braços, lançando um olhar desafiador: "Vai fugir? Típico."
Suas palavras me irritam, e respondo com firmeza: "Não estou fugindo, apenas não quero falar com você."
Daki propõe: "Vamos nos encontrar atrás da quadra de esportes para conversar."
Instintivamente, questiono: "Por quê? Você vai me bater, por acaso?"
Ela responde com frieza: "Não, não sou baixa desse jeito. Esse tipo de atitude combinaria mais com você."
Daki afirma: "Então está combinado, nos encontramos lá depois das aulas. Te espero. Ah, e por favor, não leve o seu chaveirinho. É uma conversa só entre nós." Ela olha Tomioka de cima abaixo, provocando minha raiva diante da insinuação.
Daki dá as costas, saindo com um rebolado provocador. Tomioka arqueia a sobrancelha e comenta: "Chaveirinho?" Em silêncio, minha mente vagueia, tentando decifrar o que ela quer de mim.
Tomioka pergunta com preocupação: "Você não vai, né?"
"Eu vou sim. Agora eu fiquei curiosa."
"Tenha cuidado." ele aconselha.
O tranquilizo, dizendo: "Não precisa se preocupar, sei cuidar de mim."
Tomioka me assegura: "Se precisar de qualquer coisa, é só gritar. Estarei por perto." Seus olhos refletem uma preocupação genuína.
...
Seguindo em direção à quadra, confesso que estou um pouco ansiosa. Ao chegar, avisto Daki encostada na parede, sozinha. Sem hesitar, me aproximo e, abrindo os braços, declaro: "Estou aqui, pode falar."
Ao se aproximar, Daki solta: "Pare de atrapalhar a minha vida."
Perplexa, pergunto: "O que você quer dizer com isso?"
Ela acusa: "Eu sei que você falou com a Mitsuri. Vi ela saindo do banheiro na festa, e você estava lá. Aposto que encheu a cabeça dela com coisas contra mim." A tensão aumenta.
Rapidamente, respondo: "Nunca falei nada sobre você para a Mitsuri. Mas sim, disse a ela para se defender caso seu irmão tentasse assediá-la. Estou errada?"
Daki retruca: "Ah, típico. O meu irmão não estava assediando a Mitsuri."
Questiono, perplexa: "Tá, mas só por causa disso estou atrapalhando a sua vida?"
"O Douma está estranho desde que você começou a aparecer em público. A cada dia, ele está mais distante. Desconfio que não consegue tirar você da cabeça. Ou talvez tenha mais coisas aí."
"Ah, claro. Por minha causa ele está distante. Parece muito lógico." A ironia transparece na minha resposta. "Não acredito que você rouba meu namorado e depois vem aqui me dizer essas coisas. Você é maluca?"
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𝑪𝒐𝒏𝒔𝒆𝒒𝒖𝒆̂𝒏𝒄𝒊𝒂𝒔
Fiksi Penggemar𝐒𝐡𝐢𝐧𝐨𝐛𝐮 𝐊𝐨𝐜𝐡𝐨 𝐞𝐫𝐚 𝐚 𝐭𝐢́𝐩𝐢𝐜𝐚 "𝐚𝐛𝐞𝐥𝐡𝐚 𝐫𝐚𝐢𝐧𝐡𝐚" 𝐝𝐨 𝐬𝐞𝐮 𝐜𝐨𝐥𝐞́𝐠𝐢𝐨, 𝐜𝐨𝐧𝐡𝐞𝐜𝐢𝐝𝐚 𝐩𝐨𝐫 𝐬𝐮𝐚 𝐛𝐞𝐥𝐞𝐳𝐚, 𝐩𝐨𝐩𝐮𝐥𝐚𝐫𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐞 𝐚𝐭𝐢𝐭𝐮𝐝𝐞 𝐦𝐚𝐧𝐢𝐩𝐮𝐥𝐚𝐝𝐨𝐫𝐚. 𝐏𝐨𝐫𝐞́𝐦, 𝐮𝐦 𝐭𝐫𝐚́...